Estudo da Fundação do Câncer prevê aumento de 21% nos casos de câncer colorretal no Brasil entre 2030 e 2040, atingindo principalmente pessoas acima de 50 anos. O envelhecimento populacional e hábitos inadequados são os principais fatores.

Um estudo da Fundação do Câncer prevê um aumento de 21% nos casos de câncer colorretal no Brasil entre 2030 e 2040. Os registros devem passar de 58.830 para 71.050, refletindo o envelhecimento da população e a adesão inadequada a hábitos saudáveis. A pesquisa indica que mais de 88% dos casos em 2040 afetarão pessoas acima de 50 anos, uma vez que o câncer se desenvolve ao longo de décadas.
O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso, o reto e o ânus, é um dos cinco tipos mais comuns de câncer no mundo. O epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, destaca que a maioria dos diagnósticos ocorre em estágios avançados, quando os sintomas, como sangramentos, se tornam evidentes. O diagnóstico precoce é crucial, pois as taxas de sobrevida podem chegar a 95% nos estágios iniciais.
A colonoscopia é o exame mais indicado para rastreamento da doença, permitindo a visualização do intestino e a remoção de pólipos, que podem se tornar cancerígenos. Dados do Observatório da Saúde Pública mostram que, entre 2019 e 2024, o número de colonoscopias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou 65,5%, totalizando 574,6 mil no último ano. Apesar do crescimento, o acesso ao exame ainda é limitado.
O médico Samuel Aguiar, do A.C.Camargo Cancer Center, ressalta que a colonoscopia é um exame invasivo e caro, o que dificulta sua realização em larga escala. Como alternativa, o exame de sangue oculto nas fezes pode ser uma opção de triagem, embora não substitua a colonoscopia. Aguiar recomenda que o exame de sangue oculto seja feito anualmente a partir dos 45 anos.
Os hábitos alimentares e a falta de atividade física estão fortemente relacionados ao câncer colorretal. A Sociedade Brasileira de Patologia aponta que cerca de 30% dos tumores intestinais são causados por sedentarismo, má alimentação e obesidade. O consumo excessivo de carne vermelha e processada, aliado à baixa ingestão de fibras, aumenta o risco de desenvolvimento da doença.
Diante desse cenário alarmante, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a prevenção do câncer colorretal. Projetos que incentivem hábitos saudáveis e o acesso a exames de rastreamento podem fazer uma diferença significativa na luta contra essa doença. Nossa união pode ajudar a transformar essa realidade e salvar vidas.

No Distrito Federal, a saúde mental é atendida por uma rede integrada, com mais de 14 mil guias de emergência abertas e novos serviços como Compp e Adolescentro para crianças e adolescentes. A SES-DF oferece suporte a todos os níveis de gravidade.
O Ministério da Saúde oficializou a inclusão do transplante de membrana amniótica no tratamento de queimaduras no SUS, prometendo acelerar a cicatrização e reduzir dores. A implementação ocorrerá em até 180 dias.

Pesquisas recentes revelam que flavan-3-óis, presentes em alimentos como cacau e chá, podem reduzir a pressão arterial e melhorar a função vascular, promovendo a saúde cardiovascular. Cientistas analisaram dados de ensaios clínicos e encontraram que o consumo regular desses compostos pode diminuir a pressão arterial em até sete milímetros de mercúrio em hipertensos, com efeitos colaterais raros. Essas descobertas oferecem uma abordagem prática e segura para a prevenção de doenças cardíacas.

Uma nova terapia CAR-T Cell mostrou eficácia em reduzir tumores de glioblastoma em 62% dos pacientes em estudo. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia destacam avanços significativos no tratamento.

Equipes de saúde do Distrito Federal aplicaram mais de 594 mil doses da vacina contra a gripe, mas a adesão entre gestantes é alarmantemente baixa, com apenas 1,4 mil vacinas administradas. A vacina é segura e essencial para prevenir complicações graves.

Preta Gil compartilha sua luta contra o câncer, destacando a importância do apoio afetivo e da prevenção. A artista inspira muitos ao mostrar que a informação e o amor são fundamentais na batalha contra a doença.