Em 2024, o Brasil registrou 205.142 afastamentos por dor nas costas, um aumento de 69% em relação ao ano anterior. Especialistas alertam para a importância de hábitos saudáveis e exercícios físicos na prevenção.

Em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante de 69% nos afastamentos do trabalho devido a dores nas costas, totalizando 205.142 casos. A dorsalgia, que se refere à dor na região dorsal da coluna, foi a principal causa desses afastamentos, segundo dados do Ministério da Previdência Social. Essa condição não afeta apenas os trabalhadores brasileiros, mas é uma preocupação global, refletindo a necessidade urgente de intervenções para melhorar a saúde ocupacional.
As causas mais comuns para a dor nas costas incluem má postura, sedentarismo, estresse e sobrecarga repetitiva. Francisco Cortes Fernandes, presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), destaca que a fadiga muscular é o distúrbio mais frequente, especialmente em pessoas que permanecem longos períodos em posições inadequadas. O uso excessivo de celulares também contribui para o aumento dos casos, com Renato Ueta, diretor da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), apontando que a postura de cabeça baixa é um fator significativo.
A dor nas costas é classificada em três categorias principais: cervicalgia (dor no pescoço), dorsalgia (dor na região média da coluna) e lombalgia (dor na parte inferior das costas). A dorsalgia, em particular, foi responsável pela maioria dos afastamentos em 2024. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população mundial experimentará dor na coluna em algum momento da vida, o que ressalta a importância de uma abordagem preventiva.
Os especialistas alertam que dores intensas ou prolongadas devem ser avaliadas por um profissional de saúde. Sinais como fraqueza muscular, formigamento e alterações na marcha são indicativos de que a situação requer atenção médica. Ricardo Meirelles, chefe do Centro de Doenças da Coluna Vertebral do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), enfatiza que a dor pode ser classificada pela duração e pela causa, sendo frequentemente relacionada a hábitos de vida inadequados.
Para combater a dor nas costas, mudanças de hábitos são essenciais. A prática regular de exercícios físicos, que inclui alongamentos e fortalecimento muscular, é altamente recomendada. Ueta sugere que, mesmo durante episódios de dor, é importante manter-se ativo dentro dos limites do desconforto. Além disso, adotar uma boa postura e ergonomia no ambiente de trabalho pode prevenir o agravamento da dor.
Em um cenário onde a dor nas costas é uma preocupação crescente, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que promovem a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho devem ser incentivados. A mobilização em torno de iniciativas que visem a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores pode contribuir significativamente para a redução dos afastamentos e a promoção de um ambiente mais saudável.

O Brasil enfrenta um retrocesso no combate ao tabagismo, com a taxa de fumantes adultos subindo de 9,3% para 11,6% em 2024, impulsionada por cigarros eletrônicos e marketing direcionado a jovens. Após décadas de sucesso em políticas antitabagistas, o aumento no consumo de produtos de tabaco, especialmente entre adolescentes, gera preocupações sobre a saúde pública e os custos sociais associados.

A deficiência de vitamina A pode causar cegueira noturna e complicações graves, como infecções e problemas de pele. A dieta rica em cenoura e espinafre é essencial para a prevenção.

Minas Gerais e Florianópolis decretaram emergência em saúde pública devido ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), impulsionados por vírus como influenza e VSR. A situação exige atenção redobrada.
O Ministério da Saúde lançou a Sala de Situação Nacional para monitorar infecções respiratórias e Influenza Aviária, visando ações coordenadas de vigilância e prevenção em todo o país. A medida surge em resposta ao aumento de casos de infecções virais e focos ativos da doença em aves, promovendo articulação entre áreas técnicas e parceiros estratégicos.

Lilian Melo, do Ministério da Justiça, destaca que 56 crianças morreram no Brasil em um ano devido a desafios online, como o caso de uma menina de 8 anos que inalou desodorante. O ministério propõe um canal de denúncias e um aplicativo para restringir conteúdos inadequados.

O uso inadequado de antibióticos pode levar a um aumento alarmante da resistência bacteriana, com previsões de até 40 milhões de mortes até 2050. O Brasil registrou 85.718 amostras de bactérias resistentes em 2022.