O Brasil enfrenta um retrocesso no combate ao tabagismo, com a taxa de fumantes adultos subindo de 9,3% para 11,6% em 2024, impulsionada por cigarros eletrônicos e marketing direcionado a jovens. Após décadas de sucesso em políticas antitabagistas, o aumento no consumo de produtos de tabaco, especialmente entre adolescentes, gera preocupações sobre a saúde pública e os custos sociais associados.

O Brasil, que entre os anos 1980 e 2010 conseguiu reduzir a taxa de fumantes adultos de 35% para menos de 10%, enfrenta um novo desafio. Em 2024, o percentual de fumantes adultos subiu de 9,3% para 11,6%, conforme dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel). Esse aumento é atribuído à popularização de produtos como cigarros eletrônicos e estratégias de marketing direcionadas a jovens.
Entre os homens, a taxa de fumantes em 2023 foi de 13,8%, enquanto entre as mulheres, o percentual foi de 9,8%, com um aumento mais acentuado entre elas. O cenário é alarmante, pois novas formas de tabaco, com aditivos saborosos, atraem adolescentes e crianças, tornando-se uma porta de entrada para o vício.
A indústria do tabaco investe pesadamente em cigarros eletrônicos, que mascaram o gosto do tabaco e são promovidos de maneira agressiva nas redes sociais. Apesar da proibição, esses produtos circulam livremente em eventos voltados para o público jovem, com campanhas que os apresentam como inofensivos e modernos.
Além do impacto na saúde pública, a situação gera um custo significativo para o governo. Um estudo do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revela que o Brasil gasta R$ 5 em saúde para cada R$ 1 arrecadado pela indústria do tabaco. Para cada R$ 156 mil de lucro das empresas do setor, uma vida é perdida, evidenciando a gravidade do problema.
É fundamental que a sociedade reaja a esse retrocesso. A fiscalização nas redes sociais deve ser intensificada, assim como o controle sobre a propaganda ilegal de produtos de tabaco. Campanhas de saúde pública precisam se adaptar para dialogar com as novas gerações, e as famílias devem conversar abertamente com seus filhos sobre os riscos do tabaco.
Nossa união pode fazer a diferença nesse cenário preocupante. Projetos que visem conscientizar e proteger as novas gerações devem ser apoiados pela sociedade civil, garantindo que as lições aprendidas nas últimas décadas não sejam esquecidas e que a saúde das crianças e adolescentes seja priorizada.

Tim Andrews, paciente com doença renal terminal, recebeu um rim de porco geneticamente modificado, resultando em recuperação surpreendente e renovação de esperança. A xenotransplantação pode ser um marco médico.

O Brasil avança na autonomia vacinal com a criação do primeiro Centro de Competência em tecnologias de RNA, com investimento total de R$ 450 milhões. A iniciativa visa fortalecer a produção de vacinas e terapias inovadoras.

A hipertensão arterial afeta dois em cada cinco brasileiros, mas apenas oito em cada cem conseguem controlá-la adequadamente. Estilo de vida saudável é essencial para prevenção e controle da doença.

Santiago, uma criança de 7 anos, enfrenta transformação cavernosa da veia porta, necessitando urgentemente de avaliação pré-cirúrgica para o procedimento Shunt Rex, não coberto pelo SUS. A família busca apoio para evitar complicações graves.

Ana Lúcia Martins, 66, está internada há quase cinco anos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, enfrentando obesidade mórbida e problemas de saúde, enquanto seu irmão é processado por abandono. A aposentada deseja retomar sua vida, mas enfrenta dificuldades para receber tratamento adequado. O hospital alega que não há indicação de cirurgia devido à recusa da paciente em seguir o tratamento.

Vacina contra Chikungunya é aprovada pela Anvisa e será incorporada ao SUS. O Instituto Butantan e a Valneva desenvolvem a vacina, que promete fortalecer a saúde pública no Brasil.