A febre amarela voltou a alarmar o Brasil com 110 casos e 44 mortes em 2025, devido à baixa vacinação e circulação do vírus em macacos, levantando o risco de surtos urbanos. Autoridades pedem vacinação urgente.

A febre amarela, uma doença endêmica em várias regiões da América, está apresentando um aumento alarmante de casos e mortes no Brasil. Até maio de 2025, foram registrados 110 casos e 44 mortes, em contraste com os oito casos e quatro mortes em 2024. A baixa cobertura vacinal e a circulação do vírus em macacos silvestres são fatores que preocupam as autoridades sanitárias, que temem surtos urbanos.
O aumento da febre amarela é atribuído a vários fatores, incluindo a baixa cobertura vacinal, que ficou em apenas 73% em 2024, e a presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, em áreas urbanas. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) alertou para o risco elevado de surtos urbanos, especialmente em regiões onde a doença não é endêmica e a população é vulnerável.
Dados recentes indicam que, em 2024, o continente americano registrou 61 casos, com 30 mortes. Em 2025, até maio, já são 221 casos confirmados em cinco países, com 89 mortes. No Brasil, os casos em São Paulo, incluindo a morte de um homem não vacinado em Jundiaí, acendem um alerta sobre a possibilidade de transmissão urbana da doença.
A febre amarela é uma doença febril aguda causada por um vírus transmitido por mosquitos. A vacina, que é de dose única e oferece proteção vitalícia, é a principal forma de prevenção. Desde 2020, a vacinação universal para brasileiros até 59 anos é recomendada, mas a cobertura vacinal não tem atendido às metas estabelecidas, especialmente entre crianças menores de um ano.
Estudos recentes mostraram que cinco em cada mil mosquitos silvestres na Reserva Florestal Adolpho Ducke, em Manaus, estavam infectados com o vírus da febre amarela. Essa situação é um alerta epidemiológico, pois a doença geralmente afeta macacos antes de atingir humanos. Para evitar que a febre amarela alcance áreas urbanas, é crucial aumentar a vacinação e controlar a população de mosquitos.
Com a produção de vacinas limitada e a necessidade de campanhas de vacinação e controle do mosquito, a situação exige atenção imediata. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a prevenção e o combate à febre amarela, ajudando a proteger as comunidades mais vulneráveis e a garantir que a vacinação alcance todos os que precisam.

Em 2024, no Distrito Federal, 3,6 mil mulheres doaram mais de 12 mil litros de leite humano, superando o ano anterior. O Agosto Dourado reforça a importância da amamentação e do apoio às mães.

Mês de Conscientização da Doença de Parkinson destaca avanços na Estimulação Cerebral Profunda, que melhora a qualidade de vida de pacientes e reduz a dependência de medicamentos.

Estudo da JAMA revela que o consumo diário de refrigerantes está associado a esteatose hepática e câncer de fígado, com recomendações para limitar a ingestão de açúcar. A conscientização sobre os riscos é crucial.

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece protocolos para urgências cardiovasculares no SUS, incluindo o uso de trombolíticos em pronto atendimentos. A medida visa melhorar o atendimento em infartos e segue para o Senado, podendo impactar positivamente a saúde pública.

Estudo do Rogel Cancer Center revela que dietas com baixo teor de proteínas podem inibir o crescimento do câncer colorretal, afetando mecanismos celulares como o mTORC1, mas requer supervisão médica.

Luciene de Souza, 27 anos, acusa médica de lesão corporal após complicações em cirurgia. Após implante de silicone, Luciene perdeu audição e mobilidade. A Polícia Civil investiga a médica Sandra Patricia Naranjo Gonzalez, que nega falhas.