A fibromialgia será reconhecida como deficiência legal no Brasil a partir de janeiro de 2026, garantindo direitos como cotas em concursos e isenção de IPI. A avaliação será feita por uma equipe multidisciplinar.

A partir de janeiro de 2026, a fibromialgia será reconhecida como uma deficiência legal no Brasil, conforme a Lei nº 15.176/2025, sancionada pelo presidente Lula. Essa mudança garantirá aos pacientes direitos semelhantes aos de pessoas com outras deficiências, incluindo cotas em concursos públicos e isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos. A informação foi destacada pela diretora científica da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Licia Maria Henrique da Mota, em entrevista ao CB.Saúde.
O diagnóstico da fibromialgia é clínico e apresenta desafios, pois envolve sintomas complexos como dor crônica, fadiga intensa, sono irregular e alterações de humor, incluindo depressão e ansiedade. Licia enfatizou que a avaliação para equiparar a fibromialgia a uma deficiência será feita por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos e psicólogos, que avaliará a limitação do paciente em suas atividades diárias.
A especialista ressaltou que a fibromialgia pode ser extremamente incapacitante, e há uma necessidade urgente de políticas públicas que atendam a esses pacientes. No entanto, ela alertou que essas políticas devem ser cuidadosamente revisadas para identificar quais pacientes realmente necessitam desse nível de proteção.
Além disso, a Sociedade de Fisiatria, Medicina Física e Reabilitação questiona a nova legislação, argumentando que é difícil equiparar a fibromialgia a deficiências físicas que possuem comprovações objetivas, como a perda de um membro. Essa discussão destaca a complexidade do reconhecimento da fibromialgia como deficiência e a necessidade de um entendimento mais profundo sobre a condição.
Licenciada para a mudança, a especialista explicou que a progressão da fibromialgia pode levar a um aumento do comprometimento do paciente, afetando seu sono e humor. Ela enfatizou que o tratamento precoce é crucial para que os pacientes possam levar uma vida plena e funcional, minimizando limitações.
Nessa nova realidade, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que ajudem pacientes com fibromialgia a obter o tratamento e a assistência necessários. Projetos que visem a melhoria da qualidade de vida desses indivíduos devem ser incentivados, promovendo um ambiente mais inclusivo e solidário.

Pesquisadores do IFSC e da Texas A&M University descobriram que a combinação de luz, bactérias e células do sistema imune potencializa a terapia fotodinâmica no combate ao melanoma. O estudo revela que a interação entre esses elementos melhora a resposta imune, aumentando a eficácia do tratamento. A pesquisa, publicada na revista Photodiagnosis and Photodynamic Therapy, abre novas possibilidades para terapias contra o câncer, com experimentos em modelos animais já em planejamento.

O 11º Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e Osteometabolismo (Bradoo) discutirá a importância de exercícios para idosos com sarcopenia, enfatizando a combinação de atividades aeróbicas e de resistência. O evento ocorrerá de 21 a 24 de agosto em Brasília, reunindo especialistas que abordarão práticas para melhorar a saúde física e mental dessa população.

Estudo da Fundação do Câncer prevê aumento de 21% nos casos de câncer colorretal no Brasil entre 2030 e 2040, atingindo principalmente pessoas acima de 50 anos. O envelhecimento populacional e hábitos inadequados são os principais fatores.
Sofia de Araújo, mãe de Ceilândia, foi homenageada por sua doação de leite materno no evento “AmamentAção”, que promoveu saúde e acolhimento a mães e gestantes durante o Agosto Dourado.

Cientistas brasileiros descobriram biomarcadores sanguíneos que podem diagnosticar a doença de Alzheimer com precisão acima de 90%. A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, promete facilitar o diagnóstico e tratamento da doença no Brasil, onde a maioria dos casos permanece sem identificação.

Leitura é uma ferramenta poderosa na prevenção e recuperação de demências, como o Alzheimer, ao fortalecer conexões neurais e melhorar a cognição, segundo especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.