O uso inadequado de antibióticos pode levar a um aumento alarmante da resistência bacteriana, com previsões de até 40 milhões de mortes até 2050. O Brasil registrou 85.718 amostras de bactérias resistentes em 2022.

O uso inadequado de antibióticos é uma das principais causas da resistência bacteriana, um problema crescente que afeta a saúde pública. Estudos recentes do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington indicam que essa resistência pode resultar em até 40 milhões de mortes até 2050. No Brasil, em 2022, o Ministério da Saúde registrou 85.718 amostras de bactérias resistentes, com o estado de Minas Gerais liderando os casos, seguido pelo Paraná, que teve quase 18 mil amostras.
A médica Flávia Cunha, infectologista do Pilar Hospital em Curitiba, destaca a importância de monitorar essas informações para um controle mais eficaz da situação. Ela explica que as bactérias possuem, naturalmente, resistência a alguns antibióticos, mas o uso indiscriminado acelera o processo de resistência. Isso significa que bactérias que antes eram sensíveis a determinados medicamentos podem se tornar resistentes devido ao uso inadequado.
Um dos principais erros cometidos pelos pacientes é a interrupção precoce do tratamento, que permite que as bactérias mais resistentes sobrevivam e se multipliquem. Além disso, o uso de antibióticos sem prescrição médica e a reutilização de medicamentos guardados, que não são indicados para a infecção em questão, também contribuem para o aumento da resistência bacteriana.
Para evitar esses problemas, é fundamental que os pacientes forneçam ao profissional de saúde todas as informações relevantes sobre seu quadro clínico. Isso ajuda na escolha do antibiótico adequado e na adesão às recomendações médicas. Caso não haja melhora, é essencial retornar ao médico em vez de interromper o tratamento por conta própria.
Os dados sobre a resistência bacteriana são alarmantes e exigem uma resposta coletiva. A resistência a antibióticos não é apenas um problema individual, mas um desafio que afeta toda a sociedade. A conscientização sobre o uso correto desses medicamentos é crucial para evitar que a situação se agrave ainda mais.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos. Projetos que visam a educação sobre o uso responsável de antibióticos e a promoção de práticas de saúde adequadas são essenciais para enfrentar essa crise de saúde pública e podem ser impulsionados pela mobilização da sociedade civil.

O Brasil intensifica a vacinação contra o sarampo em cidades fronteiriças, especialmente no Acre, devido a surtos na Bolívia, com doação de 600 mil doses e eventos de capacitação para profissionais de saúde.

O Ministério da Saúde iniciou a formalização das propostas do Novo PAC – Saúde, com prazo até 22 de agosto de 2025, para garantir a execução de obras e entrega de equipamentos na saúde.

Laboratório é condenado a indenizar mulher com pitiríase rubra pilar em R$ 300 mil e pensão vitalícia de cinco salários mínimos após estudo clínico. Justiça reforça responsabilidade do patrocinador.

Mudanças de humor, como depressão e ansiedade, podem ser sinais iniciais de demência, frequentemente ignorados. Diagnóstico precoce é vital para tratamento e qualidade de vida, segundo especialistas.

O Ministério da Saúde prorrogou até 15 de julho de 2025 o prazo para instituições apresentarem projetos de oncologia no SUS, visando ampliar o acesso à radioterapia. Essa mudança, parte do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), permite que credenciamentos e propostas sejam submetidos simultaneamente, priorizando regiões com menor oferta de serviços.

A diabetes tipo 2 afeta milhões globalmente, sendo impulsionada por fatores como alimentação inadequada e sedentarismo. A adoção de hábitos saudáveis é crucial para prevenção e controle da doença.