O Brasil intensifica a vacinação contra o sarampo em cidades fronteiriças, especialmente no Acre, devido a surtos na Bolívia, com doação de 600 mil doses e eventos de capacitação para profissionais de saúde.
Diante do aumento significativo dos casos de sarampo nas Américas, o Ministério da Saúde do Brasil intensificou a vacinação em cidades fronteiriças, especialmente no Acre, que foi o primeiro estado a realizar o Dia D de vacinação nesta terça-feira, 15 de julho. Essa ação visa prevenir a reintrodução da doença no país, especialmente considerando o surto atual na Bolívia. Sete dos 22 municípios do Acre fazem fronteira com a Bolívia e estão diretamente envolvidos na mobilização.
A vacinação contra o sarampo está em andamento em todo o Brasil, com todos os estados recebendo a vacina tríplice viral. Desde o início de 2025, mais de doze milhões de doses foram distribuídas, com cerca de 2,4 milhões já aplicadas. A estratégia no Acre inclui a intensificação da vacinação, focando em pessoas não vacinadas, adolescentes e jovens, além de brasileiros que estudam na Bolívia e retornam ao país durante as férias.
Outra medida adotada é a aplicação de uma dose extra da vacina dupla viral para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. Essa dose adicional oferece proteção temporária em áreas com alta circulação de pessoas, como as cidades de fronteira, e não substitui as vacinas de rotina do calendário infantil.
Além da vacinação, o Ministério da Saúde e o governo do Acre promovem seminários sobre sarampo, com foco na prevenção e resposta rápida a casos suspeitos. Os eventos, realizados em Rio Branco e Brasiléia, reúnem profissionais de saúde e autoridades locais para capacitar a rede de saúde no manejo clínico, vigilância nas fronteiras e diagnósticos laboratoriais, além de discutir ações integradas com a Bolívia.
A intensificação da vacinação também foi recomendada para outros estados fronteiriços, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, que terão seu Dia D de vacinação em 26 de julho. Em 2024, o Brasil foi recertificado como país livre do sarampo, após esforços para fortalecer a vigilância e aumentar a cobertura vacinal, que havia caído em 2018.
Atualmente, o Brasil registrou cinco casos isolados de sarampo, todos importados, que não comprometem a recertificação. A vacinação é a principal forma de evitar a reintrodução do vírus no país. Com a situação epidemiológica nas Américas, a união da sociedade é fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a prevenção de doenças, garantindo que todos tenham acesso às vacinas necessárias.
A partir de maio, o Sistema Único de Saúde (SUS) introduzirá um teste molecular para detectar o DNA do HPV, aumentando a prevenção do câncer de colo de útero. O novo exame permitirá intervalos maiores entre as coletas, promovendo uma abordagem mais eficaz na detecção precoce da doença. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevê 17 mil novos casos em 2025, destacando a importância dessa inovação na saúde pública.
Casais com mutações genéticas recessivas enfrentam riscos de doenças em filhos. Mariana Rios e João Diniz descobriram incompatibilidade genética durante FIV. Projeto da USP e Ministério da Saúde oferecerá triagem genética gratuita em breve.
Pesquisas recentes revelam que deficiências hormonais em homens e mulheres na perimenopausa podem estar ligadas a doenças mentais resistentes ao tratamento, sugerindo a necessidade de terapias hormonais. A saúde mental de milhões pode ser impactada positivamente por essa abordagem.
Um estudo recente revelou que a depressão está diretamente ligada ao aumento do risco de demência, destacando a necessidade de tratamento em qualquer idade. Pesquisadores de universidades australianas reforçam a importância de cuidar da saúde mental para proteger o cérebro.
Preta Gil segue em tratamento experimental contra o câncer nos Estados Unidos, cercada pelo apoio da família e amigos, enquanto aguarda novos exames em agosto para definir os próximos passos. Flora Gil e Gominho visitam a artista, que compartilha sua luta nas redes sociais.
Entre janeiro e abril de 2025, o Distrito Federal registrou 655 transplantes, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior, destacando-se como referência nacional na área. A Central Estadual de Transplantes coordena a logística complexa, que depende da doação de órgãos, essencial para salvar vidas.