Um estudo recente revelou que a depressão está diretamente ligada ao aumento do risco de demência, destacando a necessidade de tratamento em qualquer idade. Pesquisadores de universidades australianas reforçam a importância de cuidar da saúde mental para proteger o cérebro.

Um estudo recente publicado na revista eClinicalMedicine revelou uma correlação significativa entre a depressão e o aumento do risco de demência, tanto na meia-idade quanto na terceira idade. A pesquisa, realizada por especialistas das universidades de Nottingham, Adelaide e Curtin, na Austrália, destaca a importância de tratar a depressão como uma estratégia preventiva para a saúde cerebral ao longo da vida. Os autores afirmam que essa descoberta é crucial para a proteção da saúde mental e do cérebro.
A relação entre depressão e demência é complexa e envolve fatores biológicos e comportamentais. Entre eles, estão a inflamação crônica, a desregulação hormonal do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, alterações nos vasos sanguíneos cerebrais, desequilíbrios nos neurotransmissores e a redução de fatores neurotróficos essenciais para o cérebro. Além disso, a predisposição genética e hábitos de vida semelhantes também desempenham um papel importante.
O estudo investigou se a depressão tem um impacto maior quando surge na meia-idade (a partir dos 40 anos) ou na terceira idade (acima dos 60 anos). Os resultados mostraram que, em ambas as fases, a depressão está associada a um risco significativamente maior de desenvolver demência. Os pesquisadores sugerem que a depressão na velhice pode, em alguns casos, ser um sintoma precoce do processo de desenvolvimento da demência.
Para realizar a pesquisa, a equipe conduziu uma revisão abrangente de estudos anteriores, incluindo meta-análises e reanálises de dados de estudos individuais. Essa abordagem permitiu calcular com precisão como a depressão em diferentes momentos da vida impacta o risco de demência. A pesquisa é considerada uma das mais robustas já feitas sobre o tema.
Atualmente, mais de cinquenta e sete milhões de pessoas no mundo vivem com demência, e não há cura. Portanto, identificar e tratar fatores de risco, como a depressão, se tornou uma prioridade global em saúde pública. O estudo enfatiza que investir no diagnóstico e tratamento da depressão em qualquer idade pode ser uma estratégia poderosa para proteger a saúde do cérebro e reduzir o risco de demência no futuro.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a obter o suporte necessário para enfrentar esses desafios. Projetos que visam a saúde mental e a prevenção de doenças neurodegenerativas devem ser estimulados pela sociedade civil, promovendo um futuro mais saudável para todos.

Kelly Willis, da Forecasting Healthy Futures, lidera evento no Rio sobre saúde e mudanças climáticas, destacando a urgência de sistemas de saúde resilientes e vacinas.

Helena, de 5 anos, enfrenta uma recidiva agressiva de leucemia linfoide aguda, necessitando de quimioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea, além de custos elevados e mudança temporária de cidade. A família busca apoio e se compromete a destinar eventuais sobras a instituições de caridade.

Uma nova vacina, ELI-002 2P, demonstrou eficácia em estimular o sistema imunológico contra mutações KRAS, oferecendo esperança a pacientes com câncer de pâncreas e intestino. O estudo, realizado por pesquisadores da UCLA e do Memorial Sloan Kettering, revelou que dois terços dos 25 pacientes tratados apresentaram respostas imunes significativas, resultando em sobrevida média de quase 29 meses. A vacina, que não requer personalização, pode facilitar o tratamento em larga escala, representando um avanço promissor na luta contra esses tipos de câncer.

A partir de hoje, a vacinação contra a gripe em Belo Horizonte é ampliada para toda a população a partir de seis meses, visando combater a superlotação hospitalar por doenças respiratórias. A cobertura atual é de apenas 24,1%, com a meta de 90%. A vacina trivalente protege contra H1N1, H3N2 e influenza B, e está disponível em 153 centros de saúde da cidade.

O Brasil registrou uma queda significativa de 76,2% nos casos de dengue no primeiro semestre de 2025, mas os números ainda são alarmantes. A vacinação, restrita a crianças, pode levar anos para impactar a epidemiologia da doença.

Com a chegada do frio, o Distrito Federal registrou 4.079 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com 79% das ocorrências em crianças. O rinovírus e o VSR são os principais responsáveis pela alta.