Aumento de 30% nos casos de doenças respiratórias em Niterói preocupa autoridades e cidadãos. A vacinação contra a gripe é essencial para conter a propagação do vírus e evitar complicações graves.
Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado um aumento significativo nas doenças respiratórias, com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicando uma tendência crescente, especialmente em Niterói. O Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) registrou um aumento de trinta por cento nos casos respiratórios em abril e maio, destacando-se a influenza A e B, além do vírus sincicial respiratório.
Embora a administração municipal e o Sindicato dos Hospitais Particulares (Sindhleste) não tenham divulgado estatísticas específicas, informações de unidades hospitalares e relatos de pacientes confirmam esse crescimento. Na emergência adulta, predominam os quadros gripais por influenza, enquanto na pediatria, além dos casos de influenza, há um aumento de pacientes com o vírus sincicial respiratório.
Thiago Mattos, gerente médico das emergências do CHN, afirmou que, em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de dez a quinze por cento nos casos respiratórios. Ele ressaltou a importância da vacinação contra a gripe, que deve ser mantida em dia, além de medidas como ventilar a casa e evitar locais fechados com muitas pessoas.
O Hospital Niterói D’Or também observou um aumento expressivo nos atendimentos por doenças respiratórias. Em abril, os atendimentos saltaram de mil e cinquenta e dois para mil quinhentos e noventa e seis, representando um aumento de cinquenta e um vírgula sete por cento. Em maio, o número de atendimentos subiu de setecentos e noventa e quatro para dois mil quatrocentos e setenta e nove, um aumento de duzentos e doze por cento.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que, em maio, foram registrados cinco mil cento e vinte e quatro atendimentos por doenças respiratórias nas emergências do Getulinho e do Mário Monteiro. A cidade já aplicou mais de oitenta mil doses da vacina contra a influenza, e a secretária municipal de Saúde, Ilza Fellows, enfatizou a importância da vacinação para proteger a população.
Moradores de Niterói têm relatado a sobrecarga na rede hospitalar, com longas esperas para atendimento. A situação é preocupante, especialmente para aqueles que não se vacinaram. A análise da Fiocruz indica que a influenza A continua em crescimento na maior parte do país, e a vacinação é crucial para evitar complicações graves. Em momentos como este, a união da comunidade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de todos.
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma base nacional de dados sobre atendimentos de transtornos alimentares no SUS, visando melhorar a atenção e os direitos dos pacientes. A proposta, liderada pela deputada Rosangela Moro, não prevê notificação compulsória, mas busca orientar políticas de saúde com dados confiáveis. O texto ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Senado para se tornar lei.
Estudo do Rogel Cancer Center revela que dietas com baixo teor de proteínas podem inibir o crescimento do câncer colorretal, afetando mecanismos celulares como o mTORC1, mas requer supervisão médica.
Estudo da University of California, San Francisco revela que distúrbios de sono podem aumentar em até 2,6 anos a idade cerebral de pessoas a partir dos 40 anos, destacando a importância do sono para a saúde mental. Pesquisadores alertam que hábitos saudáveis de sono são essenciais para preservar a função cognitiva e prevenir o envelhecimento cerebral precoce.
Cuidado com a coceira nos olhos: ela pode agravar o ceratocone, uma condição que distorce a córnea e afeta a visão. O Brasil enfrenta um aumento na fila de espera para transplantes de córnea, que dobrou entre 2019 e 2022.
O aumento de infartos em jovens e mulheres, com sintomas atípicos, e a ocorrência de infartos silenciosos em idosos exigem atenção redobrada para diagnósticos precoces e intervenções rápidas.
A vacina meningocócica ACWY será disponibilizada como reforço para crianças de 1 ano no SUS a partir de 1º de outubro, ampliando a proteção contra meningite bacteriana. O Ministério da Saúde destaca que essa ação visa fortalecer a imunização infantil e combater as formas mais graves da doença, que pode ser fatal. A mudança substitui a dose de reforço da vacina meningocócica C, garantindo maior segurança para os pequenos.