O Ministério da Saúde, sob a liderança de Alexandre Padilha, planeja produzir a terapia CAR-T no Brasil, em parceria com os BRICS, para tornar o tratamento oncológico mais acessível pelo SUS. A iniciativa visa reduzir os custos atuais, que superam R$ 3 milhões por paciente, para cerca de R$ 170 mil até 2025, consolidando o país como referência em terapias celulares na América Latina.
O Ministério da Saúde, sob a liderança do ministro Alexandre Padilha, anunciou a criação de uma infraestrutura nacional para a produção de terapias celulares CAR-T, voltadas para o tratamento do câncer. Essa iniciativa, que será realizada em colaboração com os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), tem como objetivo tornar esses tratamentos de alta complexidade acessíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), reduzindo os custos que atualmente superam R$ 3 milhões por paciente.
A terapia CAR-T utiliza células T do próprio paciente, que são geneticamente modificadas para atacar células tumorais. Este método tem mostrado resultados promissores, especialmente em casos de leucemias e linfomas. O processo envolve a extração das células, sua modificação para reconhecer marcadores tumorais e a reintrodução no corpo do paciente, onde atuam como uma tropa de ataque. Dados indicam taxas de remissão significativas em casos tratados com essa tecnologia.
Com a parceria entre os países do BRICS, o Brasil busca diminuir a dependência de laboratórios estrangeiros, centralizando parte do tratamento no país. Essa estratégia visa não apenas a redução de custos, mas também a consolidação do Brasil como um líder em terapias celulares na América Latina. A cooperação internacional inclui o compartilhamento de tecnologia e a produção de insumos, acelerando o acesso ao tratamento.
Instituições brasileiras, como a Fiocruz e o Instituto Butantan, já estão avançando na criação de uma linha de produção para as células CAR-T. Com investimentos que ultrapassam R$ 300 milhões, apoiados pelo Novo Banco de Desenvolvimento, o Brasil se empenha em aumentar a acessibilidade a essa solução médica inovadora.
Apesar dos avanços, desafios permanecem. A produção nacional deve garantir altos padrões de qualidade e segurança, além de formar equipes qualificadas e capacitar as infraestruturas hospitalares. Outro aspecto crítico é assegurar financiamento a longo prazo para esse tratamento altamente personalizado. A previsão é que, até o final de 2025, o Brasil consiga realizar a produção independente da terapia CAR-T, com estimativas de redução do custo para cerca de R$ 170 mil por paciente.
O avanço na produção da terapia CAR-T em território nacional representa um marco significativo na oncologia brasileira. A expectativa é que, em breve, essa terapia esteja acessível a mais pacientes. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a tratamentos que podem salvar vidas e transformar realidades.
A FDA aprovou o teste de sangue Lumipulse, que detecta placas amiloides associadas à doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível para o diagnóstico. Essa inovação promete facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o atendimento clínico nos Estados Unidos.
Estudo revela 19 metabólitos no sangue de gestantes com pré-eclâmpsia, indicando variações conforme a gravidade da condição. Pesquisadores buscam entender danos a órgãos e desenvolver intervenções farmacológicas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou diretrizes globais para o manejo clínico de arboviroses, como dengue e chikungunya, em resposta à crescente disseminação dessas doenças. O documento visa auxiliar profissionais de saúde na identificação e tratamento, especialmente em áreas com recursos limitados, destacando a importância de diferenciar os sintomas e oferecendo recomendações específicas para casos graves e não graves.
Modelo e apresentadora Carol Ribeiro, aos 43 anos, foi diagnosticada com esclerose múltipla após sintomas como confusão mental e cansaço extremo. Ela destaca a importância de ouvir o corpo.
A SES-DF lançou o programa "Receita Simples", que utiliza guias visuais para facilitar a adesão ao tratamento de pacientes, especialmente idosos, promovendo autonomia e segurança. A iniciativa visa simplificar a comunicação e melhorar a compreensão das orientações médicas.
Nova diretriz reconhece a obesidade como doença crônica e recomenda avaliação de risco cardiovascular para todos os pacientes com sobrepeso e obesidade, visando um tratamento mais eficaz. Especialistas destacam a importância de tratar a obesidade como uma condição que afeta diretamente a saúde cardiovascular e outros órgãos.