Estudo da USP revela que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é eficaz para insônia a curto prazo, enquanto a terapia de aceitação e compromisso (ACT) mostra resultados positivos a longo prazo, mesmo sem diretrizes específicas.
Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) avaliou a eficácia da terapia cognitivo-comportamental (TCC) e da terapia de aceitação e compromisso (ACT) no tratamento da insônia, envolvendo duzentos e vinte e sete participantes. Os resultados, publicados no Journal of Consulting and Clinical Psychology, mostraram que a TCC oferece resultados mais rápidos, enquanto a ACT se destaca em eficácia a longo prazo, mesmo sem orientações específicas sobre o sono.
A pesquisa dividiu os participantes em três grupos: um recebeu sessões de TCC, outro de ACT, e o terceiro ficou em uma lista de espera. Após seis semanas, as avaliações mostraram que a TCC é mais eficaz em curto prazo, mas a ACT apresentou melhorias contínuas após meses, sugerindo que ambas as abordagens têm suas vantagens.
A TCC foca em modificar comportamentos e crenças relacionadas ao sono, enquanto a ACT busca aumentar a flexibilidade psicológica do indivíduo, ajudando-o a aceitar suas dificuldades. Essa abordagem permite que o paciente se comprometa com mudanças a longo prazo, mesmo que enfrente desconforto temporário.
Os dados indicam que a insônia afeta cerca de 25% da população mundial, com a insônia crônica atingindo aproximadamente 10%. O estudo destaca a importância de oferecer alternativas de tratamento, especialmente para aqueles que não respondem bem à TCC, que pode incluir técnicas difíceis de seguir, como a restrição de tempo na cama.
Além de contribuir para a saúde mental, o tratamento da insônia pode ter um impacto significativo na saúde pública, reduzindo custos com serviços médicos e aumentando a produtividade. A ACT, por ser uma abordagem mais acessível, pode ser uma esperança para pacientes que não conseguem seguir as orientações da TCC.
Iniciativas que promovem a saúde mental e o bem-estar são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam a insônia, proporcionando suporte e recursos para tratamentos eficazes e acessíveis.
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Teste de sentar e levantar (STS) avalia saúde em idosos, indicando riscos de quedas e problemas cardiovasculares. Intervenções podem melhorar qualidade de vida e autonomia.
Pessoas com pernas mais fortes têm menor risco de morte por diversas causas, destacando a importância do fortalecimento muscular para a longevidade saudável. Estudos mostram que músculos das pernas ajudam a prevenir quedas e melhoram a saúde cardiovascular. Exercícios simples, como agachamentos e caminhadas, podem preservar a força muscular ao longo dos anos.
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