Câncer de tireoide é três vezes mais comum em mulheres, com estimativa de 13.780 novos casos anuais. A ablação por radiofrequência, técnica inovadora, evita cirurgias e cicatrizes, promovendo rápida recuperação e preservação hormonal.

O câncer de tireoide é três vezes mais comum em mulheres do que em homens, sendo o quinto tipo mais frequente entre elas na faixa etária de 20 a 65 anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para novos casos anualmente é de treze mil setecentos e oitenta pacientes, com onze mil novecentos e cinquenta diagnósticos em mulheres e mil oitocentos e trinta em homens. Os principais sintomas incluem alterações de peso, fadiga, enfraquecimento dos cabelos e unhas, variações de humor e alterações menstruais.
Uma das preocupações mais comuns entre os pacientes é a possibilidade de cicatrizes após o tratamento. A ablação por radiofrequência, um método inovador realizado em São Paulo, se destaca por não deixar marcas. O médico radiologista intervencionista Antônio Rahal, um dos responsáveis pela técnica no Brasil, afirma que esse procedimento evita cirurgias, não requer anestesia geral e preserva a função hormonal da tireoide.
Além de proporcionar uma recuperação rápida, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades normais em poucos dias, a ablação por radiofrequência reduz significativamente o tamanho do nódulo. Rahal explica que o grande benefício é a preservação da função da tireoide, evitando a necessidade de reposição hormonal e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
O procedimento é minimamente invasivo e realizado sob anestesia local com leve sedação, permitindo que o paciente retorne para casa cerca de duas horas após o término. A ablação deve ser realizada por médicos radiologistas intervencionistas e cirurgiões de cabeça e pescoço. No Brasil, Rahal e o médico Erivelto Volpi são pioneiros na utilização dessa técnica.
A ablação é realizada através da introdução de uma fina agulha no nódulo, guiada por ultrassonografia. Uma corrente alternada de alta frequência aquece o tecido, levando a uma redução progressiva do nódulo, que pode chegar a até noventa e sete por cento. O tecido desvitalizado é absorvido pelo corpo, resultando na substituição por um tecido saudável ao longo do tempo.
Com a expectativa de que o tumor desapareça em até doze meses, essa técnica representa uma alternativa promissora para o tratamento do câncer de tireoide. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e promover o acesso a tratamentos inovadores.

O Centro de Exames da Mulher (CEM) Itaquera completa um ano com mais de 51 mil atendimentos, incluindo 7.887 mamografias e 19.726 ultrassonografias, destacando-se na saúde feminina na zona leste. A unidade, que oferece atendimento humanizado e múltiplos exames no mesmo dia, é referência na região e já inspirou a criação de novas unidades, como o CEM Capela do Socorro.

Hospital Moinhos de Vento inaugura ambulatório de Medicina de Estilo de Vida e Longevidade Saudável, promovendo saúde integral com equipe multidisciplinar e abordagem personalizada.

O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta queda nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), mas destaca o VSR como principal vírus em crianças e aumento em idosos em Minas Gerais e Pará. A vacinação é crucial.

Estudo do Instituto Burnet revela que vacinas globais evitaram mais de 5,8 milhões de casos e 300 mil mortes entre 2000 e 2023, ressaltando a urgência de estoques diante da queda na cobertura vacinal.

A partir de 1º de setembro, planos de saúde no Brasil devem cobrir o implante contraceptivo Implanon para mulheres de 18 a 49 anos, após sua inclusão no SUS. A medida, aprovada pela ANS, visa garantir acesso a métodos contraceptivos eficazes.

Angélica compartilhou sua experiência com a menopausa na Bienal do Livro, ressaltando a falta de informação e a importância de discutir abertamente o tema, buscando tratamento adequado e apoio.