Estudos recentes mostram que o exercício físico é crucial não apenas na prevenção, mas também no tratamento do câncer, embora menos de 10% dos médicos prescrevam essa prática. O oncologista Paulo Bergerot destaca a necessidade de sensibilização e formação na área.

O exercício físico é amplamente reconhecido como um importante aliado na prevenção do câncer. Recentemente, estudos têm demonstrado que a prática de atividades físicas também traz benefícios significativos durante o tratamento oncológico. Durante o programa CB.Saúde, o oncologista Paulo Bergerot, da Oncoclínica, destacou a relevância dessa abordagem, enfatizando que a literatura médica já consolidou a importância do exercício tanto na prevenção quanto no tratamento da doença.
Bergerot observou que, ao longo das últimas quatro décadas, houve um aumento exponencial no número de publicações e pesquisadores focados na prática de exercícios para pacientes oncológicos. Ele ressaltou que a maioria dos pacientes pode se beneficiar de um programa de exercícios adaptado às suas condições específicas, desde aqueles com câncer em estágios iniciais até os que enfrentam casos mais avançados e sintomáticos.
O oncologista também enfatizou a necessidade de sensibilização e desenvolvimento de uma cultura de exercício físico dentro da oncologia. Ele alertou que muitos profissionais da saúde ainda não estão suficientemente preparados para prescrever atividades físicas como parte do tratamento. Em uma pesquisa realizada com mais de quatrocentos médicos da América Latina, a taxa de prescrição de exercícios foi alarmantemente baixa, inferior a dez por cento.
Bergerot destacou que, nos Estados Unidos, a preocupação com a prescrição de exercícios é maior entre médicos de centros de pesquisa, mas mesmo assim, a taxa de encaminhamentos ainda é considerada baixa. Isso indica que há um vasto campo a ser explorado e desenvolvido nessa área, tanto em termos de pesquisa quanto na prática clínica.
Os dados apresentados pelo especialista reforçam a importância de integrar o exercício físico ao tratamento oncológico, promovendo uma abordagem mais holística e eficaz para os pacientes. A prática regular de atividades físicas pode não apenas melhorar a qualidade de vida, mas também auxiliar na recuperação e no enfrentamento dos efeitos colaterais do tratamento.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, promovendo iniciativas que incentivem a prática de exercícios entre pacientes oncológicos e apoiando projetos que visem a formação de profissionais capacitados para essa abordagem. O fortalecimento dessa cultura pode transformar a experiência de muitos pacientes em tratamento.

Primeiro caso de sarampo em São Paulo em 2025 foi confirmado em homem vacinado. A Secretaria Municipal da Saúde alerta sobre os riscos da doença e a importância da vacinação.

A cetamina, anestésico com uso crescente no tratamento da depressão resistente, enfrenta barreiras de acesso no Brasil, levando pacientes a recorrerem à Justiça para garantir o tratamento. Embora aprovada para uso psiquiátrico, a terapia é frequentemente negada por planos de saúde, resultando em ações judiciais que costumam ser favoráveis aos pacientes. O custo elevado das sessões, que pode ultrapassar R$ 3 mil, e a necessidade de supervisão médica complicam ainda mais o acesso.

Bella Regina Kupper Gervitz, de 94 anos, faleceu após atendimento inadequado na Prevent Senior, evidenciando a falência do sistema de saúde suplementar e a desumanização no atendimento a idosos.

A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, destaca a urgência de discutir o câncer colorretal, que afeta cada vez mais jovens. A prevenção inclui hábitos saudáveis e exames regulares a partir dos 45 anos.

Apenas 12,7% dos brasileiros com hipertensão e diabetes tipo 2 atingem as metas de tratamento, elevando o risco cardiovascular. Estudo revela subestimação do risco por médicos e complexidade no tratamento.

Pacientes de hemodiálise no Distrito Federal compartilham suas experiências, enquanto a nefrologista Alessandra Alves ressalta a importância do tratamento e suas causas, destacando a gratidão de um transplantado.