Desafios online resultam em mortes de crianças, gerando alerta da SBP sobre riscos. Recentemente, duas tragédias envolvendo crianças chamaram a atenção para os perigos dos desafios online. Uma menina de 8 anos no Distrito Federal e um garoto de 10 anos em Belo Horizonte perderam a vida após participarem de atividades relacionadas ao "desafio do desodorante". A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu um alerta sobre os riscos à saúde física e emocional de crianças e adolescentes, destacando que pelo menos 56 jovens sofreram ferimentos graves ou faleceram entre 2014 e 2025 devido a esses desafios. A SBP recomenda que pais e educadores supervisionem as atividades online e promovam a conscientização sobre segurança digital.
Recentemente, a morte de duas crianças em decorrência de desafios online gerou grande preocupação entre pais e especialistas. No último domingo, uma menina de 8 anos faleceu no Distrito Federal após inalar o aerossol de um desodorante. Em 2022, um garoto de 10 anos em Belo Horizonte também perdeu a vida devido ao chamado "desafio do desodorante". Esses incidentes alarmantes levaram a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) a emitir um alerta sobre os riscos associados a esses desafios que circulam nas redes sociais.
Segundo dados do Instituto DimiCuida, entre 2014 e 2025, pelo menos 56 crianças e adolescentes de 7 a 18 anos sofreram ferimentos graves ou morreram ao participar de jogos ou desafios online. Os comportamentos de risco mais comuns incluem práticas de sufocamento, asfixia, apneia e autoagressão. Diante dessa realidade, a SBP recomenda que médicos, especialmente pediatras, abordem o tema durante as consultas, enfatizando os perigos relacionados a esses desafios.
No documento intitulado "#Menos Jogos Perigosos #Mais Saúde", a SBP orienta que pais e cuidadores estejam presentes na rotina dos filhos, supervisionando suas atividades online. É fundamental estabelecer regras sobre segurança, privacidade e bloqueio de conteúdos inapropriados que possam causar danos físicos ou mentais. A sociedade também pede que educadores, psicólogos e profissionais de saúde mental estejam atentos a esses riscos e atuem de forma preventiva.
Os especialistas ressaltam a importância de ensinar crianças e adolescentes sobre regras de segurança e respeito nas interações, tanto nas escolas quanto no ambiente digital. Além disso, é essencial que aprendam habilidades de comunicação emocional e social para compreender e prevenir comportamentos de risco na internet. A denúncia de conteúdos inapropriados é crucial para que possam ser removidos rapidamente das plataformas.
Evelyn Eisenstein, coordenadora do Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital da SBP, alerta que esses desafios podem comprometer a vida e a integridade física e psicológica das crianças. Ela destaca que muitos desses comportamentos são apresentados como "brincadeiras" inofensivas, mas podem resultar em consequências graves. A rápida disseminação de imagens e vídeos nas redes sociais amplifica esses riscos.
Diante dessa situação alarmante, é vital que a sociedade se una para proteger as crianças e adolescentes. Projetos que promovam a conscientização e a educação sobre segurança digital devem ser incentivados. A união da comunidade pode fazer a diferença na vida de jovens que enfrentam esses desafios perigosos, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para todos.
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