No Dia do Hospital, Anis Ghattás Mitri Filho ressalta a urgência de políticas públicas robustas e diálogo entre gestores e sociedade para fortalecer os hospitais brasileiros, que enfrentam subfinanciamento e sobrecarga.

Os hospitais brasileiros enfrentam desafios significativos, como subfinanciamento e sobrecarga, especialmente em regiões com acesso limitado a serviços de saúde. No Dia do Hospital, celebrado em 2 de julho, Anis Ghattás Mitri Filho, presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado de São Paulo (AHOSP), enfatiza a urgência de políticas públicas eficazes e um diálogo construtivo entre gestores e a sociedade para fortalecer essas instituições.
Mitri Filho destaca que os hospitais são mais do que estruturas físicas; eles são essenciais para o cuidado de milhões de brasileiros. No entanto, a realidade é que muitos hospitais operam no limite, lidando com a falta de recursos e a crescente demanda por serviços. A falta de atenção à saúde básica resulta em unidades hospitalares sobrecarregadas, filas intermináveis e equipes que trabalham com recursos escassos.
O cenário é agravado pela insegurança regulatória e pela alta rotatividade de normas que complicam a gestão hospitalar. Em muitas cidades, especialmente no interior, os hospitais são a única referência de cuidado, mas sobrevivem com margens financeiras apertadas e contratos desatualizados. Mitri Filho ressalta que valorizar os hospitais não é apenas uma questão corporativa, mas uma necessidade para garantir acesso digno à saúde.
O presidente da AHOSP defende que a sustentabilidade hospitalar requer mais do que soluções temporárias. É fundamental implementar políticas públicas consistentes que priorizem a qualidade e os resultados. Ele sugere a necessidade de pactos mais justos entre gestores públicos, operadoras e prestadores de serviços, além de uma escuta qualificada das equipes que atuam na linha de frente.
Neste Dia do Hospital, Mitri Filho apela para que governos, legisladores e formadores de opinião olhem com atenção para os desafios enfrentados pelos hospitais. Cuidar dessas instituições é cuidar de quem cuida da população. Ele conclui que é hora de iniciar um debate sério sobre a saúde como um direito fundamental, não apenas uma promessa.
A situação dos hospitais no Brasil é um chamado à ação. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visem melhorar as condições de atendimento e financiamento das instituições de saúde. Projetos que busquem fortalecer esses serviços são essenciais para garantir um futuro mais saudável para todos.

Boletim da Fiocruz revela aumento contínuo de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, especialmente entre crianças e idosos, com exceção de Tocantins, que apresenta queda significativa.

Cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, recomendam o uso de máscaras devido ao aumento de síndromes respiratórias, destacando a importância da vacinação contra a gripe. A proteção é essencial, especialmente para grupos vulneráveis.

Dia do Infectologista, em 11 de abril, destaca a atuação essencial desses profissionais. No dia 24, Hospital de Base do DF lança programa para reduzir infecções cirúrgicas.

O presidente Lula lamentou não ter convidado a ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, para o relançamento do programa Agora Tem Especialistas, que visa melhorar o acesso a médicos no SUS. Durante o evento, Lula destacou o esforço de Nísia e anunciou a entrega de aceleradores lineares em seis cidades para tratamento de câncer, reforçando a importância do SUS.

Cinco estações do MetrôRio vão oferecer vacinação gratuita contra influenza e sarampo nesta terça (29) e quarta-feira (30), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A imunização ocorrerá das 9h às 16h, sem necessidade de passar pelas catracas. A SMS destaca a importância da vacinação para evitar complicações e internações. É necessário apresentar documento de identidade e, se possível, a caderneta de vacinação.

Inverno rigoroso no Rio Grande do Sul em julho de 2025 traz temperaturas negativas, aumentando riscos à saúde, especialmente para idosos e portadores de doenças crônicas. Medidas preventivas são essenciais.