Mamas densas podem quadruplicar o risco de câncer de mama, dificultando a detecção precoce em mamografias. Especialistas alertam sobre a importância de exames complementares e hábitos saudáveis para mitigar riscos.
O câncer de mama é um tema amplamente discutido, com foco em fatores de risco como histórico familiar e genética. Recentemente, especialistas alertaram que a densidade das mamas pode aumentar em até quatro vezes o risco de desenvolvimento da doença, dificultando a detecção precoce em mamografias. As mamas densas possuem uma maior proporção de tecido fibroglandular em relação ao tecido adiposo, o que torna a identificação de tumores mais desafiadora.
As mamas densas são caracterizadas por um tecido mais firme ao toque e, nas mamografias, aparecem com áreas brancas, onde também podem surgir os tumores. Essa semelhança de coloração dificulta a visualização de lesões suspeitas. O aumento do risco está relacionado à maior quantidade de células mamárias, que podem sofrer mutações e levar ao câncer. Além disso, a densidade do tecido reduz a sensibilidade das mamografias.
Estudos indicam que mulheres com mamas densas têm um risco até quatro vezes maior de desenvolver câncer de mama em comparação àquelas com maior quantidade de tecido adiposo. A identificação dessa condição geralmente ocorre por meio de mamografias, que avaliam a proporção entre os tipos de tecido. Caso o exame indique alta densidade, o médico pode sugerir exames complementares, como ultrassonografia e ressonância magnética.
Embora a densidade mamária seja uma condição anatômica comum, é crucial estar atenta a sinais que podem indicar alterações, como nódulos palpáveis, vermelhidão, inversão do mamilo, secreção incomum e assimetria entre os seios. Ter mamas densas não significa que a mulher desenvolverá câncer, mas é um fator de risco importante que deve ser monitorado.
Para reduzir o risco de câncer de mama, algumas medidas podem ser adotadas, como manter um peso saudável, praticar atividades físicas regularmente, evitar álcool e tabagismo, e ter uma alimentação rica em fibras e vegetais. O Ministério da Saúde aponta que essas ações podem ajudar a diminuir o risco em até 28%.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a conscientização e a prevenção do câncer de mama. Projetos que visem ajudar mulheres a se informarem sobre a saúde mamária e a realizarem exames preventivos podem fazer uma diferença significativa na detecção precoce da doença.
O anticorpo monoclonal nirsevimabe, aprovado pela Anvisa em 2023, demonstrou eficácia de 83% na prevenção de hospitalizações por vírus sincicial respiratório em bebês. A meta-análise de 27 estudos confirma sua importância na proteção contra infecções graves.
O presidente Lula lamentou não ter convidado a ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, para o relançamento do programa Agora Tem Especialistas, que visa melhorar o acesso a médicos no SUS. Durante o evento, Lula destacou o esforço de Nísia e anunciou a entrega de aceleradores lineares em seis cidades para tratamento de câncer, reforçando a importância do SUS.
Pesquisadores da FCFRP da USP descobriram que a crotoxina, extraída do veneno da cascavel, pode eliminar células de câncer de mama triplo negativo, um tipo agressivo da doença. A pesquisa, publicada na revista Toxicon, revela o potencial antitumoral da proteína, que demonstrou eficácia em laboratório, mas requer mais estudos para aplicação clínica.
Ministério Público do Distrito Federal visitou o Hospital Regional de Santa Maria para avaliar a preparação para o aumento de doenças respiratórias pediátricas. A unidade ampliou leitos e treinamentos.
Palestra no Hospital Regional de Ceilândia discute prevenção do HTLV em gestantes. O evento, promovido pelo Comitê de Transmissão Vertical, enfatizou a importância do diagnóstico precoce e medidas preventivas para evitar a transmissão do vírus de mãe para filho.
A morte da cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, aos 17 anos, destaca o aumento alarmante de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) em jovens. O AVC hemorrágico, que representa 15% dos casos, é o mais letal. Estudos recentes mostram que a incidência global de AVC em pessoas com menos de 70 anos cresceu 14,8%, com 18% dos casos no Brasil afetando jovens entre 18 e 45 anos. Fatores de risco incluem hipertensão, diabetes e sedentarismo, além de questões genéticas.