O Ministério da Saúde incorporou três novos medicamentos para dermatite atópica no SUS, ampliando o tratamento para crianças e adultos. A medida visa melhorar a qualidade de vida e reduzir estigmas sociais.

A dermatite atópica, uma condição crônica que afeta principalmente crianças, agora conta com novas opções de tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde anunciou a incorporação de três medicamentos: tacrolimo, furoato de mometasona e metotrexato. Essa decisão, publicada em três portarias, visa oferecer cuidados adequados desde os estágios iniciais até os casos mais severos da doença.
Os novos medicamentos incluem duas pomadas, tacrolimo e furoato de mometasona, e um medicamento oral, metotrexato. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a inclusão do tacrolimo e do furoato para pacientes que não podem usar corticoides ou que não respondem aos tratamentos existentes. O acesso ao tacrolimo é especialmente significativo, pois, por ser um medicamento de alto custo, seu uso era limitado.
O metotrexato será utilizado para o tratamento de casos graves de dermatite atópica, especialmente em pacientes que não podem utilizar a ciclosporina, que já está disponível na rede pública. A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Fernanda De Negri, destacou que esses novos medicamentos permitirão tratamentos mais personalizados e com menos efeitos colaterais, dependendo da gravidade da condição.
Fernanda De Negri também abordou os estigmas sociais enfrentados por pessoas com dermatite atópica, que muitas vezes lidam com preconceitos devido às lesões visíveis na pele. Essa condição pode impactar a vida escolar e social, especialmente em crianças, que podem deixar de frequentar as aulas. Os efeitos psicossociais da doença afetam não apenas crianças, mas também adultos, limitando suas atividades diárias e qualidade de vida.
A dermatite atópica é uma condição genética e crônica, caracterizada por coceira intensa e pele ressecada, afetando principalmente áreas de dobras do corpo. A doença é uma das formas mais comuns de eczema, prevalente na infância, mas que também pode surgir na adolescência ou na fase adulta. O tratamento adequado visa reduzir sintomas, prevenir exacerbações e restaurar a integridade da pele.
Atualmente, a rede pública já oferece outras opções de tratamento, como pomadas de potência leve e ciclosporina para casos mais graves. Com a nova incorporação, mais de mil atendimentos hospitalares e mais de quinhentos mil atendimentos ambulatoriais relacionados à dermatite atópica foram realizados no Brasil. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que melhorem a qualidade de vida de quem enfrenta essa condição.

Um novo consenso da Sociedade Europeia de Cardiologia destaca que vacinas não apenas previnem infecções, mas também protegem o coração, reduzindo riscos de infarto e AVC. A vacinação é crucial para idosos e pessoas com comorbidades.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc) prevê um aumento de 74,5% nos casos de câncer no Brasil até 2050, mas avanços em imunoterapia e inteligência artificial prometem melhorar diagnósticos e tratamentos.

O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) lançou uma campanha de vacinação contra a influenza, disponível para todos a partir de seis meses. A vacinação ocorre de segunda a sexta-feira, enquanto houver doses. É necessário apresentar documento de identificação e cartão de vacinação. A campanha visa proteger especialmente crianças e idosos, que são mais vulneráveis à doença.

Em 2024, o Brasil registrou mais de 84 mil mortes por AVC, com a hipertensão como principal fator de risco. A desigualdade na distribuição de hospitais especializados agrava a situação, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Um estudo inédito revela que dengue e chikungunya, consideradas infecções de baixa letalidade, causam significativa perda de anos de vida, especialmente entre grupos vulneráveis no Brasil. A pesquisa, realizada por instituições renomadas, destaca desigualdades regionais e étnicas, com mortes mais precoces em populações do Norte e Nordeste. A necessidade de melhorar a vacinação e o acesso ao tratamento é urgente, pois a média de anos de vida perdidos chega a 22 anos.

Estudo da Universidade de São Paulo revela que baixa escolaridade, hipertensão e perda auditiva são responsáveis por 22% dos casos de demência no Brasil, destacando a importância da prevenção. A pesquisa sugere que intervenções precoces podem evitar ou adiar quase metade dos diagnósticos da doença.