A Anvisa aprovou a primeira vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, com eficácia de até 98,9%. A imunização será disponibilizada pelo SUS após produção em larga escala.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 14 de maio, o registro definitivo da vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva. Esta é a primeira vacina aprovada no Brasil para a prevenção dessa doença viral, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e provoca sintomas como febre alta e dores articulares intensas.
Os testes clínicos da vacina foram realizados com mais de quatro mil voluntários nos Estados Unidos, apresentando uma eficácia de até 98,9% na produção de anticorpos que neutralizam o vírus. No Brasil, o Instituto Butantan também conduziu ensaios clínicos com adolescentes de 12 a 17 anos, onde a vacina demonstrou proteção de 100% em participantes com infecção prévia e 98,8% em aqueles sem contato anterior com o vírus.
A aprovação do registro é um passo importante para o controle da chikungunya, que afetou mais de 267 mil pessoas no Brasil em 2024. Após a autorização da Anvisa, a vacina ainda precisa ser liberada para produção em larga escala e incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) para que possa ser disponibilizada à população.
O Instituto Butantan destacou a relevância dessa aprovação como um avanço significativo no combate à chikungunya, uma doença que impacta a vida de milhares de brasileiros anualmente. A parceria com a Valneva foi enfatizada como crucial para o desenvolvimento e aprovação do imunizante.
A vacina será distribuída pelo SUS, mas a data de disponibilidade ainda não foi definida, dependendo da autorização para produção em larga escala. A vacina é aprovada para uso em pessoas acima de dezoito anos, marcando uma nova fase na luta contra a chikungunya e oferecendo uma ferramenta eficaz para a prevenção da doença no Brasil.
Nossa união pode fazer a diferença na luta contra a chikungunya. Projetos que visam apoiar a saúde pública e a vacinação devem ser incentivados pela sociedade civil, garantindo que todos tenham acesso a essa importante ferramenta de prevenção.

Neste sábado (10), mais de cem Unidades Básicas de Saúde no Distrito Federal foram mobilizadas para o Dia D de vacinação contra a gripe, destacando a importância da imunização para a saúde pública. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizaram que a vacinação é essencial para reduzir complicações respiratórias e salvar vidas. A campanha abrange grupos prioritários, incluindo crianças, idosos e gestantes, e outros imunizantes também estarão disponíveis.
Após a morte da cantora Preta Gil, o Hospital AC Camargo viu um aumento na procura por colonoscopias, essenciais para a detecção precoce do câncer de intestino. O Inca desenvolve um programa nacional de rastreamento da doença.

Lenacapavir, novo medicamento para profilaxia pré-exposição ao HIV, apresenta eficácia de 99,9% e aguarda registro na Anvisa. A Gilead busca garantir acesso e cobertura de seguro nos EUA.

A hidroxiureia (HU) é o único tratamento aprovado no Brasil para a doença falciforme, com novas formulações que melhoram a adesão, especialmente em crianças. O uso da HU ainda é baixo, apesar de sua eficácia comprovada.

O angiologista Rodolpho Reis enfatiza a importância da musculação na prevenção de doenças vasculares em idosos, alertando sobre os riscos da inatividade e da perda de força muscular. A prática regular de exercícios é essencial para manter a autonomia e a qualidade de vida na terceira idade.

A Anvisa aprovou o vorasidenibe, um novo medicamento para gliomas difusos, oferecendo uma alternativa menos agressiva para pacientes a partir dos 12 anos. O fármaco, indicado para astrocitomas e oligodendrogliomas de baixo grau, promete reduzir a progressão da doença com boa tolerabilidade.