A OPAS e o Tecpar se reuniram para expandir a produção em saúde e validar o Kit Biomol HPV Alto Risco, visando fortalecer a cooperação técnica e a inovação na saúde na Região das Américas.
Na última semana, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) se reuniram em Curitiba para discutir a ampliação da capacidade de produção em saúde. O encontro, realizado no dia dezenove de maio de dois mil e vinte e cinco, teve como objetivo fortalecer a cooperação técnica entre as instituições, visando tornar o Tecpar um fornecedor estratégico de soluções tecnológicas e produtos de saúde na Região das Américas.
Durante a reunião, Cristian Morales, representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, destacou que a pandemia de COVID-19 evidenciou a necessidade de aumentar a capacidade regional de produção na área da saúde. O diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, apresentou projetos em andamento, como a vacina antirrábica veterinária e kits diagnósticos veterinários, enfatizando a importância da parceria com a OPAS.
A colaboração entre a OPAS e o Tecpar busca fortalecer o Instituto no Complexo Econômico-Industrial e Inovação da Saúde. Essa parceria permitirá ao Tecpar atuar como laboratório público oficial, desenvolvendo soluções tecnológicas para atender às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS) e se posicionar em cenários regionais e internacionais, alinhando-se à Plataforma Regional de Inovação e Produção da OPAS.
A delegação da OPAS também visitou o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), localizado no Parque Tecnológico da Saúde do Tecpar. Desde outubro de dois mil e vinte e três, a OPAS tem colaborado com a OMS para validar clinicamente o Kit Biomol HPV Alto Risco, produzido pelo IBMP, como teste de rastreamento primário, conforme diretrizes internacionais.
A validação do Kit Biomol HPV Alto Risco é uma contribuição significativa para a transição para rastreamento baseado em testes de alto desempenho. Essa estratégia é um dos pilares da eliminação do câncer de colo do útero, que inclui vacinar noventa por cento das meninas contra o HPV até os quinze anos, rastrear setenta por cento das mulheres entre trinta e cinco e quarenta e cinco anos e tratar noventa por cento das mulheres com lesões pré-cancerosas ou câncer.
Iniciativas como essa são fundamentais para o avanço da saúde pública e a inovação tecnológica. A união da sociedade civil pode ser um motor para impulsionar projetos que visem a melhoria da saúde e a prevenção de doenças, garantindo que mais pessoas tenham acesso a tecnologias de saúde de qualidade.
Motociclista denuncia venda de água contaminada em bueiro no Rio de Janeiro. Vídeo revela garrafas armazenadas em esgoto, com presença de coliformes fecais.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, para adultos acima de dezoito anos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na União Europeia, demonstrou alta eficácia em estudos clínicos, com 98,9% de produção de anticorpos. A vacina, que utiliza vírus vivo atenuado, será fabricada na Alemanha, com planos de produção no Brasil. A disponibilização ao público ainda não tem data definida, mas o Butantan planeja vacinar prioritariamente residentes de áreas endêmicas.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal introduziu o Nirsevimabe, ampliando a proteção contra infecções respiratórias em prematuros de 32 a 36 semanas. A medida visa reduzir internações em UTIs neonatais.
O Rio de Janeiro enfrenta um aumento de 164% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave, com ênfase no rinovírus e no vírus sincicial respiratório, afetando crianças e idosos. Especialistas alertam para a necessidade de vacinação e uso de máscaras para conter a propagação.
Um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica revela que sinais de alerta da esclerose múltipla podem aparecer até 15 anos antes dos sintomas clássicos, como fadiga e problemas de saúde mental. A pesquisa, publicada na JAMA Network Open, destaca a importância de reconhecer esses sintomas precoces para possibilitar intervenções mais eficazes e melhorar o diagnóstico da doença.
Duda, uma criança autista, enfrenta um tumor cerebral em progressão acelerada e necessita de exames caros para tratamento. A família busca apoio financeiro urgente para iniciar a terapia adequada.