Moradores de Botafogo denunciam a interrupção da fisioterapia no Centro Municipal de Saúde Dom Helder Câmara, com pacientes sem atendimento há semanas e sem previsão de retorno. A Secretaria de Saúde nega a desativação, mas a insatisfação é crescente.
Moradores de Botafogo estão enfrentando a interrupção das atividades do grupo de fisioterapia no Centro Municipal de Saúde Dom Helder Câmara, na Zona Sul do Rio. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nega que o serviço tenha sido desativado e informa que está em andamento o processo de contratação de um novo profissional. Entretanto, pacientes relatam que a fisioterapeuta foi demitida sem aviso prévio e que o atendimento não ocorre há semanas, sem previsão de retorno.
A única comunicação sobre a interrupção do serviço, segundo os pacientes, veio de um grupo de WhatsApp criado entre eles, onde a fisioterapeuta afastada informou que não faria mais parte da equipe. O grupo conta com cerca de 20 integrantes, todos com mais de 50 anos, em tratamento de doenças crônicas ou problemas específicos. Rosana Xavier, de 59 anos, frequentava a fisioterapia há um ano e meio para tratar fibromialgia e expressou sua preocupação: “Não tenho condições físicas nem financeiras de ir a outro posto. Me deslocar de ônibus ou metrô me exaure.”
Outra paciente, Mônica de Andrade Maia, também buscou esclarecimentos e ficou sem atendimento por duas semanas. Ao questionar a situação, foi informada que a fisioterapeuta havia sido demitida e que a decisão partiu da secretaria. Mônica destacou que a profissional era dedicada e sempre se preocupava com os pacientes, ligando quando alguém faltava. A SMS, em nota, reafirmou que o grupo não foi desativado e que o processo de contratação de um novo profissional está em andamento.
Apesar das declarações da SMS, os pacientes se sentem abandonados. Muitos foram orientados a aguardar a inclusão no Sistema de Regulação (Sisreg), que costuma ter longas filas para encaminhamentos especializados. Mônica lamentou: “Levei seis meses para entrar no grupo da primeira vez. Agora não sei o que esperar.” Além da fisioterapia, outros serviços da unidade também foram afetados, como as aulas de dança terapêutica, que tiveram o professor desligado.
Os pacientes expressam preocupação com a continuidade dos serviços. Mônica afirmou que o clima de incerteza é grande e teme que a ginástica também seja descontinuada. A SMS não respondeu a novos questionamentos sobre as declarações dos pacientes, que afirmam ter sido informados de que o serviço não seria retomado e que não houve aviso prévio sobre a interrupção.
Nessa situação, a união da comunidade pode ser fundamental para apoiar os que dependem desses serviços essenciais. Projetos que visem a recuperação e a continuidade do atendimento podem fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam desafios de saúde. É hora de agir e mostrar solidariedade com aqueles que precisam de apoio.
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