Após 15 anos de tentativas e três perdas gestacionais, a advogada Luciana de Campos, de Campinas, conseguiu engravidar na terceira fertilização in vitro, dando à luz a filha Aisha. Ela destaca a importância de discutir a infertilidade, um tabu que afeta muitas mulheres em silêncio.
Luciana de Campos, advogada de Campinas, enfrentou um longo caminho de quinze anos em busca da maternidade, lidando com três perdas gestacionais e diagnósticos de endometriose. A condição, que causa dores intensas e pode levar à infertilidade, dificultou ainda mais suas tentativas de engravidar. Após anos de incertezas e tratamentos variados, a virada ocorreu na terceira fertilização in vitro, quando Luciana decidiu transferir dois embriões congelados.
O diagnóstico de endometriose trouxe à tona não apenas a dor física, mas também a angústia emocional das gestações interrompidas, que ocorriam sempre por volta da oitava semana. “Quando veio o diagnóstico, veio também o da infertilidade”, relatou Luciana, que enfrentou a incerteza de não saber os motivos das perdas. Após a primeira cirurgia, ela conseguiu engravidar, mas perdeu o bebê, o que a levou a buscar tratamentos especializados.
Luciana passou por diversas clínicas e realizou exames genéticos, mas não obteve respostas definitivas para os abortos espontâneos. A frustração aumentava a cada tentativa sem sucesso. “A maior angústia era essa: não saber o motivo”, afirmou. No entanto, a persistência de Luciana foi recompensada. Na terceira tentativa de fertilização in vitro, ela finalmente conseguiu engravidar e deu à luz uma filha saudável, Aisha.
“É um amor que não dá para explicar. Um presente que demorou a chegar, mas que valeu cada passo do caminho”, disse Luciana, ressaltando a importância de discutir a infertilidade. Ela acredita que muitas mulheres enfrentam essa realidade em silêncio, sem o apoio necessário. A abertura do diálogo sobre o tema é fundamental para que outras mulheres possam encontrar suporte e compreensão.
A história de Luciana é um exemplo de resiliência e esperança. A luta contra a infertilidade é uma batalha que muitas mulheres enfrentam, e a visibilidade dessas experiências pode ajudar a quebrar tabus e promover o acolhimento. A jornada de Luciana não apenas destaca a importância do tratamento adequado, mas também a necessidade de apoio emocional durante esse processo desafiador.
Iniciativas que promovem o diálogo e o apoio a mulheres que enfrentam a infertilidade são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que precisam de suporte em suas jornadas. Projetos que visam ajudar essas mulheres a encontrar recursos e apoio emocional devem ser incentivados e apoiados.
Neste sábado (10), o Ministério da Saúde inicia uma grande campanha de vacinação contra a gripe nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com mais de 51,3 milhões de doses disponíveis. A ação visa proteger a população antes do inverno, reduzindo complicações respiratórias e sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS). A imunização é gratuita e acessível em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pontos de vacinação. A região Norte começará sua campanha no segundo semestre, devido ao "Inverno Amazônico".
Aneurismas cerebrais podem ser silenciosos, mas dores de cabeça intensas são sinais de alerta. Fatores como genética, hipertensão e tabagismo aumentam o risco. Diagnóstico precoce é crucial.
Dengue avança em São Paulo, com cinco distritos em epidemia e 21.931 casos confirmados. Jardim Ângela é o mais afetado, com 1.921 casos e 550,1 por 100 mil habitantes.
Modelo Carol Ribeiro, diagnosticada com esclerose múltipla, destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento pelo SUS. Após meses de sintomas confusos, como falhas ao caminhar e cansaço extremo, ela finalmente buscou ajuda médica. A esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, pode ser confundida com outras condições. O tratamento está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), essencial para controlar a progressão da doença.
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) firmaram um acordo para criar um substituto ósseo com nanotecnologia, visando acelerar a recuperação de pacientes com perda óssea grave. Essa parceria une a experiência clínica do INTO à expertise do CBPF, prometendo reduzir o tempo de recuperação de mais de um ano para três a quatro meses, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
O SUS ampliou o uso da donepezila para pacientes com Doença de Alzheimer em estágio grave, beneficiando cerca de 10 mil pessoas no primeiro ano, conforme nova portaria do Ministério da Saúde.