A Anvisa aprovou o donanemabe, primeiro tratamento que remove placas amiloides em Alzheimer. O medicamento, da Eli Lilly, promete retardar o declínio clínico em pacientes com Alzheimer sintomático inicial, oferecendo esperança a muitos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 22 de abril de 2025, o donanemabe, um novo tratamento para a doença de Alzheimer. Comercializado sob o nome de Kisunla, o medicamento da Eli Lilly é destinado a adultos com Alzheimer sintomático inicial, incluindo aqueles com comprometimento cognitivo leve ou demência leve, confirmados com patologia amiloide. Este é o primeiro tratamento no Brasil que atua na remoção de placas amiloides, com evidências que suportam a interrupção da terapia após a remoção das placas.
Os resultados de estudos clínicos indicam que o donanemabe, administrado ao longo de dezoito meses, retardou o declínio clínico em até 35% em pacientes com níveis mais baixos de proteína tau, e em 22% na população geral, em comparação com o placebo. Além disso, os participantes que receberam o tratamento apresentaram um risco até 39% menor de avançar para o próximo estágio da doença em relação ao grupo que recebeu placebo.
O medicamento demonstrou eficácia na remoção de placas amiloides, alcançando níveis considerados negativos em 30% dos pacientes após seis meses, 66% após doze meses e 76% após dezoito meses. Luiz Magno, diretor médico sênior da Lilly do Brasil, destacou a importância dessa aprovação, afirmando que é um marco para a neurociência e uma nova esperança para pacientes e familiares que convivem com a doença.
O donanemabe é administrado por injeção mensal, com uma dosagem inicial de setecentos miligramas nas três primeiras infusões, seguida de mil quatrocentos miligramas nas infusões subsequentes. A proteína beta-amiloide, que se acumula em placas no cérebro de pacientes com Alzheimer, é o alvo do tratamento, que visa retardar a progressão da doença e a perda de funções cognitivas.
Entretanto, o uso do donanemabe pode estar associado a efeitos colaterais, como anormalidades de imagem relacionadas à amiloide (ARIA), que podem ser detectadas por ressonância magnética. Esses efeitos podem incluir inchaço temporário em áreas do cérebro ou pequenos sangramentos. Em casos raros, podem ocorrer sangramentos maiores, com risco à vida, além de reações alérgicas graves e dores de cabeça.
Com a aprovação do donanemabe, surge uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em apoio a iniciativas que busquem melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer e suas famílias. Projetos que visem a pesquisa e o suporte a esses indivíduos podem fazer uma diferença significativa na luta contra essa doença devastadora.

Brasil enfrenta uma epidemia de diabetes, com projeções alarmantes para 2050. Especialistas pedem ações urgentes. O diabetes, uma das maiores crises de saúde pública do século XXI, afeta milhões no Brasil, onde mais de 16 milhões de pessoas convivem com a doença, a maioria sem diagnóstico. Projeções indicam que até 2050, o número de brasileiros com diabetes pode ultrapassar 51,5 milhões, impulsionado por fatores como envelhecimento, sedentarismo e obesidade. A endocrinologista Tarissa Petry destaca a importância do diagnóstico precoce e do acesso a exames simples para evitar complicações graves. Além disso, a hiperglicemia gestacional já afeta uma em cada cinco gestações, exigindo rastreio adequado. O impacto econômico é significativo, com gastos anuais superiores a R$ 42 bilhões. A urgência de políticas públicas de prevenção e rastreamento é evidente, especialmente na América Latina, onde o crescimento da doença ameaça a sustentabilidade dos sistemas de saúde.

Pesquisadores identificaram alterações cerebrais que podem ocorrer até 25 anos antes dos sintomas do Alzheimer, prometendo avanços significativos no diagnóstico e na prevenção da doença. Essa descoberta pode transformar a abordagem atual, permitindo intervenções mais eficazes e precoces.

Tim Friede, após mais de 20 anos injetando veneno de cobras, teve anticorpos identificados que protegem camundongos contra venenos de 19 espécies, abrindo caminho para um antídoto seguro para humanos.

Um estudo da Universidade de Chicago Medicine revela que aumentar a velocidade da marcha em 14 passos por minuto melhora a função física de idosos frágeis. O aplicativo Walk Test foi criado para medir essa cadência.

O Governo do Distrito Federal propõe a criação da bolsa Promed, que pagará R$ 7.536 a residentes em medicina de família e comunidade, visando fortalecer essa especialidade na saúde local. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Saúde, busca priorizar a formação nessa área essencial, reconhecendo unidades de saúde como escolas de formação.

Santiago, uma criança de 7 anos, enfrenta transformação cavernosa da veia porta, necessitando urgentemente de avaliação pré-cirúrgica para o procedimento Shunt Rex, não coberto pelo SUS. A família busca apoio para evitar complicações graves.