Brasil enfrenta uma epidemia de diabetes, com projeções alarmantes para 2050. Especialistas pedem ações urgentes. O diabetes, uma das maiores crises de saúde pública do século XXI, afeta milhões no Brasil, onde mais de 16 milhões de pessoas convivem com a doença, a maioria sem diagnóstico. Projeções indicam que até 2050, o número de brasileiros com diabetes pode ultrapassar 51,5 milhões, impulsionado por fatores como envelhecimento, sedentarismo e obesidade. A endocrinologista Tarissa Petry destaca a importância do diagnóstico precoce e do acesso a exames simples para evitar complicações graves. Além disso, a hiperglicemia gestacional já afeta uma em cada cinco gestações, exigindo rastreio adequado. O impacto econômico é significativo, com gastos anuais superiores a R$ 42 bilhões. A urgência de políticas públicas de prevenção e rastreamento é evidente, especialmente na América Latina, onde o crescimento da doença ameaça a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
O diabetes se tornou uma das principais crises de saúde pública do século XXI, com a América Latina, especialmente o Brasil, enfrentando um aumento alarmante de casos. Projeções indicam que até 2050, o número de pessoas com diabetes no Brasil pode ultrapassar 51,5 milhões, refletindo um crescimento de 45% em relação a 2024. Este aumento é impulsionado por fatores como envelhecimento da população, sedentarismo, obesidade e desigualdade no acesso à saúde.
Atualmente, mais de 16 milhões de brasileiros convivem com diabetes, sendo a maioria portadora do tipo 2, que está relacionada a fatores genéticos, ganho de peso e hábitos alimentares inadequados. O diagnóstico precoce é um desafio significativo, com cerca de 43% dos casos não diagnosticados globalmente. A endocrinologista Tarissa Petry destaca que a identificação precoce da doença é crucial para evitar complicações graves, como infarto e AVC.
O Brasil enfrenta um impacto econômico considerável devido ao diabetes, com gastos diretos superando R$ 42 bilhões por ano. Esses custos incluem tratamentos, medicamentos e o manejo de complicações que poderiam ser evitadas. A mortalidade associada à doença é alarmante, com mais de 3,4 milhões de mortes registradas em 2024, evidenciando a urgência de ações efetivas.
Outro aspecto preocupante é o aumento do diabetes gestacional, que já afeta uma em cada cinco gestações. A endocrinologista ressalta que a gravidez é uma oportunidade essencial para detectar alterações metabólicas. O rastreamento adequado pode prevenir complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, destacando a importância de um acompanhamento multidisciplinar.
As projeções futuras reforçam a necessidade de políticas públicas eficazes para combater o diabetes. O mundo pode ultrapassar 850 milhões de pessoas com a doença até 2050, e o Brasil continuará entre os países com maior número de casos. Especialistas alertam que o estilo de vida urbano, caracterizado por dietas inadequadas e baixos níveis de atividade física, contribui para o aumento da doença, especialmente entre jovens e crianças.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para enfrentar essa epidemia. O Brasil já avançou com a oferta gratuita de insulina e medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda carece de programas robustos de triagem e acompanhamento. A união em torno de iniciativas que promovam a prevenção e o acesso ao tratamento pode fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros afetados pelo diabetes.
O Brasil é agora o 17º país com mais crianças não vacinadas, com cobertura vacinal abaixo de 90% para todas as vacinas monitoradas em 2024, segundo a OMS e UNICEF. O Ministério da Saúde destaca esforços para reverter essa situação.
O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 40,6 milhões para fortalecer os 226 bancos de leite do Brasil, coincidentemente no início da Semana Mundial da Amamentação. A ação visa qualificar serviços e criar sistemas de apoio sustentáveis à amamentação, promovendo saúde e vínculo entre mães e bebês.
A ABHH atualizou diretrizes para leucemia linfocítica crônica, destacando inibidores de BTK e BCL-2. Novas terapias visam melhorar o tratamento e acesso no SUS, além de reforçar a importância de exames moleculares e prevenção de infecções.
Estudo revela que a Bateria Montreal Toulouse de Avaliação e Linguagem pode diagnosticar precocemente a afasia primária progressiva, melhorando intervenções e tratamentos.
A esteatose hepática grau 3 é uma condição severa que pode resultar em inflamação e cirrose. O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem, e o tratamento foca em mudanças no estilo de vida.
A partir de 23 de outubro, a Anvisa torna obrigatória a retenção de receita médica para medicamentos análogos ao GLP-1, como Ozempic e Wegovy, visando coibir automedicação e proteger a saúde pública. A medida responde ao aumento do uso inadequado desses fármacos, com 45% dos usuários sem prescrição médica. A Anvisa busca evitar riscos à saúde, especialmente entre aqueles que utilizam os medicamentos para emagrecimento sem supervisão profissional.