Pesquisadores identificaram alterações cerebrais que podem ocorrer até 25 anos antes dos sintomas do Alzheimer, prometendo avanços significativos no diagnóstico e na prevenção da doença. Essa descoberta pode transformar a abordagem atual, permitindo intervenções mais eficazes e precoces.
A doença de Alzheimer é uma forma prevalente de demência, afetando principalmente pessoas com mais de 65 anos. Contudo, cerca de 5% dos casos ocorrem em indivíduos com idade entre 40 e 60 anos, sendo classificados como Alzheimer de início precoce. Os sintomas iniciais frequentemente se confundem com estresse ou cansaço, o que dificulta o diagnóstico. A observação atenta de familiares e cuidadores é crucial, pois mudanças comportamentais e cognitivas podem indicar a presença da doença.
Pesquisadores identificaram que alterações cerebrais podem ocorrer até 25 anos antes do surgimento dos sintomas clássicos do Alzheimer. Essas descobertas, obtidas por meio de exames de imagem e testes cognitivos, têm o potencial de revolucionar o diagnóstico precoce e possibilitar intervenções preventivas mais eficazes. A identificação precoce pode ser um divisor de águas na luta contra essa doença neurodegenerativa.
A Alzheimer’s Association, uma referência global na área, destaca nove sinais iniciais que podem ajudar no reconhecimento da doença. Entre eles, o esquecimento que interfere na rotina, como perder datas ou repetir perguntas, é um dos principais indícios. Além disso, dificuldades em tarefas cotidianas, desorientação no tempo e espaço, e alterações na percepção visual também são sinais a serem observados.
Outros sintomas incluem a incapacidade de finalizar atividades rotineiras, dificuldades de comunicação e o isolamento social. Mudanças bruscas de humor e personalidade, como ansiedade e irritabilidade, são frequentes em estágios iniciais da doença. Esses sinais devem ser levados a sério, pois podem indicar o início de um quadro mais grave.
A pesquisa sobre as alterações cerebrais que antecedem os sintomas do Alzheimer é um avanço significativo. A possibilidade de diagnosticar a doença antes que os sintomas se manifestem pode mudar a forma como a sociedade lida com a demência. A conscientização sobre os sinais e a busca por diagnóstico precoce são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos afetados.
Nossa união pode fazer a diferença na luta contra o Alzheimer. Projetos que visam apoiar pesquisas e iniciativas de conscientização são essenciais para promover um futuro melhor para aqueles que enfrentam essa doença. Juntos, podemos contribuir para um mundo onde o diagnóstico precoce e o suporte adequado sejam uma realidade para todos.
O Ministério da Saúde prorrogou até 15 de julho de 2025 o prazo para instituições apresentarem projetos de oncologia no SUS, visando ampliar o acesso à radioterapia. Essa mudança, parte do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), permite que credenciamentos e propostas sejam submetidos simultaneamente, priorizando regiões com menor oferta de serviços.
Avanços em inteligência artificial estão transformando o tratamento do câncer, melhorando diagnósticos e personalizando terapias, embora desafios persistam na integração e qualidade dos dados.
Após a repercussão do uso de sensores de glicose por crianças, um Projeto de Lei no Senado busca garantir a oferta gratuita desses dispositivos no SUS, visando reduzir desigualdades de acesso. A proposta pode transformar o tratamento da diabetes tipo 1 no Brasil.
Mais de 163 mil crianças e adolescentes foram vacinados contra a dengue no Distrito Federal, mas a cobertura ainda é baixa, com 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda. O Brasil é pioneiro na vacinação pelo SUS.
Com a cobertura vacinal contra a gripe em apenas 35,96%, o Brasil enfrenta um surto de influenza, com 15 estados em alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Especialistas alertam sobre a gravidade da situação, com quase 75% das mortes recentes atribuídas à cepa influenza A.
Cerca de um terço dos brasileiros acima de 35 anos apresenta gordura no fígado, segundo estudo da UFMG, UFRGS e USP, destacando a importância de hábitos saudáveis para a reversibilidade da condição.