Com a cobertura vacinal contra a gripe em apenas 35,96%, o Brasil enfrenta um surto de influenza, com 15 estados em alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Especialistas alertam sobre a gravidade da situação, com quase 75% das mortes recentes atribuídas à cepa influenza A.
O Brasil enfrenta um surto de influenza, com a cobertura vacinal contra a gripe em apenas 35,96%. De acordo com o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado em 5 de junho, quinze estados e o Distrito Federal estão em alerta para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O aumento das hospitalizações por influenza A, que afeta principalmente jovens e idosos, é alarmante, com quase 75% das mortes recentes atribuídas a essa cepa.
Os infectologistas Renato Kfouri e Celso Granato caracterizam a situação como um surto significativo, com um número de casos acima do habitual. A vacina contra a influenza protege contra três cepas do vírus: H1N1 e H3N2 (influenza A) e uma da influenza B. Apesar da sazonalidade da gripe, a baixa cobertura vacinal é um fator que contribui para o aumento dos casos e internações.
Os dados do Ministério da Saúde revelam que apenas 35,96% do público-alvo foi vacinado, muito abaixo da meta de 90%. Os grupos prioritários incluem crianças, gestantes e idosos acima de 60 anos, que têm direito à imunização gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em resposta à baixa procura, algumas capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, já liberaram a vacinação para toda a população.
A situação é mais crítica no estado do Rio de Janeiro, onde apenas 21,75% do público-alvo se vacinou. Outros estados, como Bahia, Maranhão, Mato Grosso e Pernambuco, também apresentam índices preocupantes, próximos a 30%. Entre os grupos prioritários, os idosos têm a maior cobertura vacinal, com 38,83%, seguidos por crianças com 30,5% e gestantes com 23,35%.
O boletim InfoGripe destaca a alta incidência de SRAG, especialmente entre jovens, adultos e idosos, sendo este último grupo o mais afetado em termos de hospitalizações e mortalidade. Os especialistas alertam que a combinação de fatores, como a virulência da cepa e a baixa vacinação, contribui para o aumento dos casos nesta temporada de influenza.
Com o crescimento das internações, a vacinação se torna ainda mais crucial. Granato ressalta que, embora a temporada de gripe tenha começado mais cedo, ainda há tempo para se vacinar, já que a temporada se estende até o fim do inverno. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que incentivem a vacinação e a conscientização sobre a importância da imunização.
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