O SUS iniciou as infusões do Zolgensma, terapia gênica para AME, em crianças com menos de seis meses, após acordo com a Novartis. Brasil é o sexto país a oferecer essa opção no sistema público. O medicamento, que custa R$ 7 milhões por dose, será administrado a crianças com AME tipo 1, sem ventilação mecânica invasiva. O pagamento é vinculado ao sucesso do tratamento, com acompanhamento por cinco anos.

O Sistema Único de Saúde (SUS) realizou, na última quarta-feira, as primeiras infusões da terapia gênica Zolgensma em crianças com menos de seis meses de idade, em Brasília e Recife. Este medicamento, que custa R$ 7 milhões por dose, é utilizado no tratamento da atrofia muscular espinhal (AME). O acordo para a aquisição foi firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica Novartis em março deste ano, permitindo um pagamento inicial de 40% do valor no ato da infusão.
O restante do pagamento está condicionado ao desfecho do tratamento. Se, após dois anos, o paciente conseguir controlar a nuca, mais 20% são pagos. Após 36 meses, outros 20% são devidos se o controle do tronco for mantido por pelo menos dez segundos sem apoio. Os 20% finais são pagos após 48 meses, caso os ganhos motores sejam mantidos. Se a doença avançar para ventilação mecânica permanente ou o paciente falecer, as parcelas são canceladas.
O Zolgensma é a primeira terapia gênica a ser disponibilizada na rede pública de saúde do Brasil, tornando o país o sexto no mundo a oferecer esse tratamento, seguindo os passos de Espanha, Inglaterra, Argentina, França e Alemanha. A terapia é destinada a crianças com AME tipo 1, que não estejam em ventilação mecânica invasiva por mais de 16 horas diárias.
O medicamento atua pela entrega de uma cópia funcional do gene SMN1, essencial para a produção da proteína que está ausente nos pacientes com AME. A administração é feita por infusão intravenosa em ambiente hospitalar, com acompanhamento necessário por profissionais qualificados. Após a infusão, a criança deve permanecer internada por pelo menos 24 horas e será monitorada até os cinco anos de idade.
Para ter acesso ao tratamento, as famílias devem procurar um dos 36 serviços especializados em doenças raras do SUS, disponíveis em diversos estados, incluindo Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal. Nos estados sem serviços habilitados, o acordo também cobre passagens e hospedagem para o paciente e um responsável.
Essa iniciativa representa um avanço significativo na saúde pública brasileira, oferecendo esperança a muitas famílias. A mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que mais crianças tenham acesso a tratamentos inovadores como o Zolgensma, promovendo um futuro mais saudável e justo para todos.

O diabetes no Brasil cresce alarmantemente, com previsão de 17,6 milhões de casos até 2025. A má alimentação, sedentarismo e sobrepeso são os principais fatores de risco, exigindo atenção e exames regulares.

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1986/24, que prioriza a divulgação dos sintomas do câncer infantojuvenil em campanhas de conscientização. A proposta, do deputado Jefferson Campos (PL-SP), segue para o Senado. A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), destacou a importância da medida para garantir o direito à saúde e a proteção integral de crianças e adolescentes. Além disso, o projeto inclui programas de educação continuada para profissionais de saúde, visando um diagnóstico mais ágil.
O Brasil é agora o 17º país com mais crianças não vacinadas, com cobertura vacinal abaixo de 90% para todas as vacinas monitoradas em 2024, segundo a OMS e UNICEF. O Ministério da Saúde destaca esforços para reverter essa situação.

Crianças com malformações congênitas no Brasil enfrentam negligência devido à desinformação em saúde e à falta de reconhecimento da cirurgia craniomaxilofacial como prioridade. A escassez de profissionais qualificados e a ausência de protocolos adequados agravam a situação, resultando em atrasos no atendimento e sofrimento desnecessário. A cirurgiã Clarice Abreu destaca a urgência de campanhas informativas e valorização dessa especialidade no Sistema Único de Saúde (SUS).

Angélica compartilhou sua experiência com a menopausa na Bienal do Livro, ressaltando a falta de informação e a importância de discutir abertamente o tema, buscando tratamento adequado e apoio.

A cidade de São Paulo registra um alarmante aumento de mortes por influenza, com a cobertura vacinal em apenas 47,31%. A Secretaria Municipal da Saúde intensifica esforços para reverter a situação.