Um novo projeto de compartilhamento de dados de saúde entre hospitais e laboratórios, inspirado no open finance, promete otimizar atendimentos e reduzir custos em seis meses. A iniciativa, liderada pelo Inova HC, inclui instituições renomadas e visa integrar informações do SUS, facilitando o acesso e a prevenção de epidemias. Contudo, a privacidade dos dados deve ser rigorosamente protegida para evitar discriminações.

Um novo projeto de compartilhamento de informações de saúde entre hospitais e laboratórios, inspirado no conceito de open finance, será implementado em seis meses no Brasil. A iniciativa visa melhorar a qualidade do atendimento e reduzir custos, permitindo que dados sobre a saúde dos pacientes sejam acessados de forma integrada, mesmo que o paciente esteja em outro estado.
Com a implementação do sistema, os pacientes não precisarão mais repetir informações sobre alergias, medicamentos em uso ou tratamentos anteriores ao serem atendidos em um pronto-socorro. Isso deve diminuir a realização de exames redundantes, que são uma das causas do alto custo da saúde. O projeto é conduzido pelo Inova HC, núcleo tecnológico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), e já conta com a participação de diversos hospitais privados em São Paulo.
A previsão é que o sistema comece a funcionar em seis meses, com a participação de redes de farmácias e planos de saúde. As drogarias compartilharão dados sobre vacinas aplicadas e testes rápidos, enquanto o sistema integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS) permitirá que o Ministério da Saúde e secretarias estaduais atuem de forma preventiva contra epidemias.
A central de prontuários facilitará a autorização de procedimentos pelos planos de saúde e agilizará os pagamentos aos hospitais. Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, destaca que o acesso rápido às informações beneficiará tanto os pacientes quanto o sistema de saúde como um todo. O SUS já possui uma plataforma integrada, e a integração com o novo sistema é considerada essencial.
Entretanto, especialistas alertam para a necessidade de proteger a privacidade dos pacientes. Ana Maria Malik, professora do FGVsaúde, enfatiza que ninguém deve ser impedido de acessar serviços de saúde devido ao seu histórico. Marina Paullelli, coordenadora do programa de saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, também defende que o acesso ao banco de dados deve ser restrito para evitar discriminação na contratação de empregos.
Esse projeto representa uma oportunidade significativa para melhorar a saúde pública no Brasil. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a melhoria do sistema de saúde, garantindo que todos tenham acesso a informações essenciais para o cuidado com a saúde.

Leo, filho da cantora Marília Mendonça, utiliza um sensor de glicose dos EUA para controlar sua diabetes tipo 1, com apoio da avó e da babá, que também é diabética. A avó ressalta a importância de mais informações sobre a doença.

Mais de 300 espirometrias foram realizadas em maio no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com apoio do programa AbraçAR, visando diagnosticar e monitorar doenças respiratórias. A ação é crucial para o tratamento de condições como DPOC e asma.

Estudo da USP revela que bolachas recheadas podem reduzir em até 40 minutos a expectativa de vida saudável, enquanto bananas podem adicionar 8 minutos. Pesquisa destaca a importância de hábitos alimentares na saúde.

Sabrina Sato compartilhou suas experiências com duas perdas gestacionais, abordando o tabu do aborto espontâneo. Com o apoio do especialista Rodrigo Rosa, discutiu causas e tratamentos, destacando a Fertilização In Vitro como uma opção eficaz.

Em 2024, o Brasil substitui a vacina oral contra poliomielite pela injetável, visando aumentar a cobertura vacinal, que está em 70%, e reduzir o risco de mutações do vírus. Essa mudança é uma resposta a preocupações globais sobre a erradicação da doença.

Programa Mais Acesso à Especialistas, sob nova direção de Alexandre Padilha, será reestruturado para acelerar atendimentos no SUS, incluindo parcerias com a rede privada.