A partir de agosto de 2025, o Distrito Federal começará a soltar semanalmente quatro milhões de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia para combater doenças como dengue e zika. A estratégia visa reduzir a transmissão ao aumentar a população de mosquitos portadores da bactéria, que impede o desenvolvimento dos vírus. As liberações ocorrerão em áreas com histórico de surtos, priorizando comunidades vulneráveis.

Os mosquitos Aedes aegypti, conhecidos por transmitir dengue, zika, chikungunya e febre amarela, serão soltos no Distrito Federal a partir de agosto de 2025. A iniciativa envolve a liberação semanal de quatro milhões de mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia, que impede a replicação dos vírus dentro deles. O objetivo é reduzir a transmissão dessas doenças para os humanos, conforme explica Victor Bertollo Gomes Porto, assessor de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da Secretaria de Saúde.
A técnica de liberação dos mosquitos modificados é baseada na capacidade da Wolbachia de ser transmitida para a próxima geração. Quando os mosquitos infectados cruzam com os não infectados, os filhotes já nascem com a bactéria, aumentando a população de mosquitos que não transmitem as doenças. Essa estratégia é vista como uma alternativa eficaz para combater a dengue, especialmente em áreas com histórico de surtos.
Gabriel Sylvestre, gerente de implementação do projeto da Wolbito do Brasil, responsável pela técnica no país, detalha que a soltura ocorrerá semanalmente entre agosto de 2025 e janeiro de 2026. As liberações acontecerão em locais estratégicos, como Arapoanga, Brazlândia, Fercal, Itapoã, Luziânia, Paranoá, Planaltina, São Sebastião, Sobradinho II, Valparaíso e Varjão. Esses locais foram escolhidos pelo Ministério da Saúde com base no histórico de casos de dengue e na vulnerabilidade social das populações.
A escolha de áreas com maior incidência de dengue visa maximizar o impacto da liberação dos mosquitos infectados. A expectativa é que, com o aumento da população de mosquitos com Wolbachia, a transmissão das doenças diminua significativamente. Essa abordagem inovadora representa uma esperança para as comunidades afetadas, que frequentemente enfrentam surtos de doenças transmitidas por mosquitos.
Além da liberação dos mosquitos, é fundamental que a população continue a adotar medidas de prevenção, como eliminar locais de água parada e utilizar repelentes. A combinação dessas ações pode potencializar os resultados do projeto e contribuir para a saúde pública no Distrito Federal.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode se mobilizar para ajudar as comunidades mais afetadas. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na luta contra as doenças transmitidas por mosquitos, promovendo saúde e bem-estar para todos.

O Ministério da Saúde iniciou uma inspeção em farmácias do Programa Farmácia Popular, garantindo a gratuidade de medicamentos desde fevereiro de 2025. A ação visa prevenir irregularidades e já resultou na suspensão de 2.314 farmácias.

Um novo tratamento com sotatercept demonstrou reduzir em 76% o risco de morte e hospitalização em pacientes com hipertensão arterial pulmonar avançada, levando à interrupção do estudo para acesso imediato ao fármaco. A pesquisa, coautoria de Rogério Souza da USP, destaca a eficácia do medicamento em um cenário crítico, onde opções anteriores mostravam resultados limitados.

A assistente de IA Sunny, da NewDays, tem se mostrado eficaz em interações com pacientes com demência, mas especialistas alertam para riscos de privacidade e isolamento social. A tecnologia pode melhorar a qualidade de vida, mas exige cautela.

Desde 1º de julho, crianças de 12 meses no Brasil recebem a vacina meningocócica ACWY, que amplia a proteção contra quatro sorogrupos da bactéria Neisseria meningitidis, substituindo a dose de reforço da vacina C. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, visa prevenir surtos de meningite, especialmente do sorogrupo W, que tem mostrado aumento em algumas regiões. A vacina é segura e essencial para reduzir a incidência da doença, que pode ser letal e deixar sequelas graves.

A Fiocruz, por meio de Farmanguinhos, firmou parcerias com a EMS para produzir liraglutida e semaglutida no Brasil, visando reduzir custos e ampliar o acesso a esses medicamentos. A produção começará em Hortolândia (SP) e deve facilitar a inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Aumento de 30% nos casos de doenças respiratórias em Niterói preocupa autoridades e cidadãos. A vacinação contra a gripe é essencial para conter a propagação do vírus e evitar complicações graves.