O Ministério da Saúde oficializou a inclusão do transplante de membrana amniótica no tratamento de queimaduras no SUS, prometendo acelerar a cicatrização e reduzir dores. A implementação ocorrerá em até 180 dias.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (23), a inclusão do transplante de membrana amniótica no tratamento de queimaduras pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A nova terapia, que será implementada em até 180 dias, promete acelerar a cicatrização das lesões, além de reduzir infecções e alívio da dor. A membrana amniótica, coletada com o consentimento das doadoras durante o parto, atua como uma barreira protetora contra agentes infecciosos.
Segundo Patrícia Freire, coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes, “a membrana amniótica é um curativo muito potente. Além de promover a cicatrização, atuará no alívio da dor, o que representa uma humanização do tratamento”. Este avanço marca a primeira vez que essa técnica será oficialmente incorporada ao Regulamento Técnico do SUS.
A aprovação do procedimento ocorreu em uma reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) em 9 de maio de 2025. Com a publicação da portaria, as áreas técnicas do ministério têm um prazo de até 180 dias para efetivar a oferta do transplante de membrana amniótica.
Os critérios para a doação da membrana amniótica serão divulgados em setembro, juntamente com o novo Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes. Essa inovação se soma a outras recentes implementações no SNT, como a inclusão de transplantes de intestino delgado e multivisceral na Tabela SUS e a criação de novos procedimentos para doadores de órgãos.
Nos últimos cem dias, o Sistema Nacional de Transplantes também passou por diversas inovações, incluindo ajustes nos valores de reabilitação em falência intestinal e a criação de procedimentos para ecocardiogramas de doadores de coração. Essas mudanças visam melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados no SUS.
Iniciativas como a inclusão do transplante de membrana amniótica no tratamento de queimaduras são fundamentais para a melhoria da saúde pública. A sociedade civil pode desempenhar um papel importante em apoiar projetos que busquem ajudar vítimas de queimaduras e promover a saúde e bem-estar da população.
Pesquisa da Unesp indica que a suplementação de vitamina D pode aumentar a taxa de desaparecimento de tumores em mulheres com câncer de mama, com 43% de resposta patológica completa no grupo tratado. O estudo, que envolveu oitenta voluntárias, sugere um potencial terapêutico promissor, mas requer mais investigações para confirmar os resultados.
Inaugurado o Centro de Apoio Biopsicossocial no DF, com investimento de R$ 3 milhões. O espaço inédito no Brasil visa promover a saúde mental e física dos servidores de segurança pública, com planos de expansão.
Estudo da Universidade de Granada revela que exercícios noturnos melhoram a regulação da glicose em adultos com sobrepeso, reduzindo o risco de diabetes tipo 2. A pesquisa sugere que o horário do treino pode otimizar o controle glicêmico.
O prazo para adesão ao edital do programa Mais Médicos Especialistas foi estendido até 11 de julho, com a oferta de quinhentas bolsas para médicos em áreas prioritárias do SUS. Essa ação visa reduzir a espera por atendimentos.
Três portarias do Ministério da Saúde ampliam o tratamento da dermatite atópica no SUS, incluindo tacrolimo, furoato de mometasona e metotrexato, aumentando o acesso a esses medicamentos essenciais.
A morte da cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, aos 17 anos, destaca o aumento alarmante de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) em jovens. O AVC hemorrágico, que representa 15% dos casos, é o mais letal. Estudos recentes mostram que a incidência global de AVC em pessoas com menos de 70 anos cresceu 14,8%, com 18% dos casos no Brasil afetando jovens entre 18 e 45 anos. Fatores de risco incluem hipertensão, diabetes e sedentarismo, além de questões genéticas.