O Brasil avança na autonomia vacinal com a criação do primeiro Centro de Competência em tecnologias de RNA, com investimento total de R$ 450 milhões. A iniciativa visa fortalecer a produção de vacinas e terapias inovadoras.
O Brasil avança em direção à autonomia na produção de vacinas com o lançamento do primeiro Centro de Competência em tecnologias de RNA, anunciado em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A iniciativa, que receberá um investimento de R$ 60 milhões, faz parte de um pacote de R$ 450 milhões destinado a ações que visam fortalecer a soberania científica do país. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, destacaram a importância da inovação tecnológica para a saúde pública.
O novo centro terá como foco a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), que se mostrou eficaz durante a pandemia de covid-19. Essa abordagem utiliza RNA sintético para estimular o organismo a produzir uma proteína do vírus, gerando uma resposta imunológica sem expor o corpo ao agente infeccioso. O projeto visa acelerar a produção nacional de vacinas e terapias inovadoras, estabelecendo parcerias com startups, universidades e instituições de ciência e tecnologia (ICTs) tanto nacionais quanto internacionais.
Além do centro de RNA, o governo anunciou R$ 30 milhões para a criação de seis novas Unidades Embrapii, que atuarão em áreas estratégicas como biofármacos e saúde digital. Essas unidades buscarão desenvolver soluções tecnológicas em colaboração com empresas e ICTs, atendendo às demandas prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS). O investimento total pode alcançar R$ 240 milhões, considerando as contrapartidas das empresas selecionadas.
Outro aspecto importante é o aporte de R$ 60 milhões para Projetos de Alto Impacto, que visam desenvolver dispositivos médicos e diagnósticos avançados. O objetivo é estimular a produção nacional de fármacos e soluções digitais, especialmente para doenças negligenciadas. Cada projeto deve contar com a participação de pelo menos duas Unidades Embrapii e uma empresa, podendo incluir mais parceiros.
O Ministério da Saúde também lançou uma consulta pública para regulamentar o uso de debêntures incentivadas na saúde, permitindo que obras e ampliações no SUS captem recursos do setor privado com incentivos fiscais. Essa proposta busca atrair capital privado para modernizar a infraestrutura do SUS, ampliando sua capacidade de investimento.
Com iniciativas como essas, o Brasil se posiciona para fortalecer sua capacidade de inovação na saúde. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem melhorar a saúde pública e a produção de tecnologias essenciais. Mobilizar esforços em prol dessas causas pode resultar em avanços significativos para a população.
Caminhadas leves e exercícios de baixa intensidade podem retardar o declínio cognitivo em idosos com comprometimento leve, segundo pesquisa publicada na revista Alzheimer's & Dementia. O estudo, liderado por Aladdin Shadyab da UC San Diego, analisou 300 idosos que se exercitaram regularmente por um ano, mostrando que a função cognitiva se manteve estável e houve menor perda de volume cerebral. Essa descoberta é promissora para a prevenção da demência em pessoas com alto risco.
O Comitê de Planejamento da Saúde do Distrito Federal (Coplans) já apresenta resultados significativos, com a redução de 28% na lista de espera para tratamentos oncológicos em cinco meses. A iniciativa "O câncer não espera. O GDF também não" reorganiza o atendimento e amplia a assistência, destacando a importância do Coplans na saúde pública.
A SES-DF ampliará o tratamento de AVC com novas técnicas em hospitais, visando reduzir mortalidade e sequelas. A iniciativa "AVC no Quadrado" promete melhorar a assistência e integrar equipes médicas.
O Ministério da Saúde lançou o Comitê Nacional de Prevenção da Mortalidade Materna, Fetal e Infantil, visando reduzir mortes evitáveis e abordar desigualdades sociais. A iniciativa é parte de um esforço contínuo para melhorar a saúde das mulheres e crianças no Brasil.
Estudos mostram que intervenções como dieta e atividade física podem reverter o pré-diabetes, reduzindo em até 58% o risco de progressão para diabetes tipo 2, alertam especialistas.
A OMS recomenda o lenacapavir, um novo medicamento injetável a cada seis meses, como opção de profilaxia pré-exposição ao HIV, com pedidos de registro em análise na Anvisa. Essa inovação visa ampliar o acesso à prevenção do vírus.