A prevalência de HIV entre pessoas acima de 50 anos aumentou drasticamente, com um crescimento de 416% no Brasil e duplicação na África Subsaariana. Campanhas de conscientização são urgentes. Estudos revelam que a faixa etária acima de 50 anos, historicamente negligenciada, agora apresenta taxas alarmantes de HIV. O médico Luicer Olubayo destaca a necessidade de intervenções específicas para combater o estigma e melhorar o acesso ao tratamento.
Um estudo recente publicado na revista científica The Lancet Healthy Longevity revela que a prevalência de HIV entre adultos acima de 50 anos na África Subsaariana dobrou entre 2000 e 2016. Atualmente, essa faixa etária apresenta uma taxa de infecção superior à de adultos mais jovens. Os pesquisadores alertam que, até 2040, um quarto das pessoas vivendo com HIV na África terá 50 anos ou mais, destacando a urgência de campanhas de conscientização e tratamento voltadas para esse grupo.
No Brasil, a situação é alarmante, com um aumento de 416% nos casos de HIV entre idosos na última década. Em 2012, foram registradas 378 infecções nessa faixa etária, número que saltou para 1.951 em 2022, conforme dados do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Além disso, os idosos passaram de 2% para 4% de todas as novas infecções no ano mais recente.
O médico Luicer Olubayo, pesquisador do Instituto Sydney Brenner de Biociência Molecular da Universidade Wits, enfatiza que as campanhas de intervenção têm sido direcionadas principalmente aos jovens, o que não é eficaz. Ele observa que muitos idosos não acreditam que podem contrair o HIV, o que limita a adesão ao teste e o acesso ao tratamento. Essa percepção equivocada contribui para o estigma social em torno da doença.
O professor associado F. Xavier Gómez-Olivé, da Unidade de Pesquisa MRC/Wits-Agincourt, ressalta que a pesquisa sobre HIV tem se concentrado em indivíduos mais jovens, deixando lacunas significativas na compreensão da prevalência e dos resultados do tratamento em populações mais velhas. A adesão ao teste entre adultos mais velhos é baixa, o que atrasa diagnósticos e limita cuidados adequados.
Além do estigma, fatores como educação, gênero e local de moradia influenciam o risco de infecção. Mulheres viúvas apresentam a maior taxa de HIV, com 30,8%. A perda de um parceiro para a doença, o estigma e comportamentos inseguros contribuem para essa situação. No Brasil, o geriatra Marco Túlio Cintra aponta que o baixo uso de preservativos e a popularização de medicamentos para disfunção erétil são fatores que impactam o aumento de casos entre idosos.
É essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a conscientização e o tratamento do HIV entre os idosos. A saúde mental e emocional dessas pessoas deve ser uma prioridade, pois o estigma pode afetar sua autoestima e bem-estar. Projetos que visem garantir diagnóstico precoce e acesso a tratamentos especializados são fundamentais para enfrentar essa crescente epidemia entre os mais velhos.
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