Mães trans enfrentam desafios na amamentação induzida, revelando preconceitos e superações. Erika Fernandes e Isis Broken compartilham suas experiências, destacando a complexidade emocional e social do processo.
Erika Fernandes, mãe de Noah, de dois anos, enfrentou desafios ao tentar amamentar seu filho através da amamentação induzida. Após hesitar por quase um mês, ela contatou médicas que confirmaram a possibilidade de amamentar, tendo já atendido outras mães trans. Apesar de conseguir amamentar, Erika sofreu ataques verbais ao compartilhar sua experiência nas redes sociais, mas também recebeu muitas perguntas de mulheres interessadas no tratamento.
Isis Broken, mãe de Apolo, de três anos, também passou por dificuldades semelhantes. Após seu parceiro, um homem trans, decidir não amamentar devido à disforia de gênero, Isis tentou a lactação induzida. No entanto, ela enfrentou violências verbais durante o pré-natal, incluindo comentários desrespeitosos de profissionais de saúde. A experiência de amamentar foi dolorosa, levando-a a desistir após duas semanas.
A amamentação induzida, que envolve o uso de hormônios para simular a gestação e estimular a produção de leite, é uma prática comum entre mães adotivas e casais de mulheres. A endocrinologista pediatra Izabella Tamira Galdino explica que, embora o leite produzido por não gestantes não contenha anticorpos "personalizados", ele ainda oferece benefícios ao bebê. A amamentação mista, que combina leite materno e fórmula, é frequentemente necessária, mas ainda assim promove um vínculo emocional positivo entre mãe e filho.
O tratamento para lactação induzida exige a hormonização, que pode ser um processo doloroso. Isis, que nunca havia se hormonizado, sentiu desconforto significativo durante o desenvolvimento dos ductos mamários. Apesar das dificuldades, Erika afirmou que consideraria amamentar novamente, destacando a conexão emocional que a amamentação proporciona.
Ambas as mães reconhecem que a amamentação é apenas um aspecto da maternidade. Isis, por exemplo, reflete sobre como sua experiência a levou a repensar sua identidade como mãe trans, desafiando as normas cisgêneras que a cercam. Ela acredita que é importante criar novas narrativas sobre a maternidade que incluam as experiências de mulheres trans.
Essas histórias ressaltam a necessidade de apoio e compreensão para mães trans em suas jornadas de maternidade. A sociedade pode desempenhar um papel crucial ao promover a aceitação e o respeito, ajudando a criar um ambiente mais inclusivo. A união em torno dessas causas pode fazer uma diferença significativa na vida de muitas famílias.
A anedonia, sintoma que afeta 75% das pessoas com depressão, causa perda de prazer em atividades antes apreciadas, dificultando o tratamento e o diagnóstico adequado. Reconhecer esse sinal é essencial para a recuperação.
Estudo da Unicamp revela que musculação protege o cérebro de idosos com comprometimento cognitivo leve. A pesquisa, publicada na revista GeroScience, mostra que a prática regular melhora a memória e a anatomia cerebral, reduzindo o risco de demência. Os participantes que se exercitaram apresentaram proteção contra atrofia em áreas cerebrais críticas, enquanto o grupo-controle teve piora. Os pesquisadores destacam a importância de incluir educadores físicos na saúde pública como uma alternativa acessível e eficaz para prevenir doenças graves.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante nas mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com o vírus influenza responsável por 75,4% dos óbitos. O Ministério da Saúde liberou R$ 50 milhões para atendimento e recomenda a ampliação da vacinação.
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, propõe reformulação no financiamento do SUS, sugerindo um modelo que remunere por resultados, começando pela terapia renal substitutiva. A mudança visa valorizar a qualidade do atendimento.
Jovens atletas enfrentam o desafio de equilibrar estudos e treinos, necessitando de uma nutrição adequada para garantir saúde e desempenho. Especialistas alertam sobre os riscos de uma alimentação inadequada, destacando a importância de carboidratos complexos e proteínas magras antes e depois das atividades físicas.
A tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que afeta a tireoide, pode resultar em falhas cognitivas e exige diagnóstico precoce para garantir qualidade de vida. O tratamento adequado é essencial para controlar os sintomas.