A vacina nonavalente Gardasil 9, disponível na rede privada, oferece proteção adicional contra o HPV, aumentando a eficácia contra câncer. O SUS adotará dose única para ampliar a cobertura vacinal.
Desde a chegada da vacina nonavalente Gardasil 9 aos laboratórios privados no Brasil, surgiram dúvidas sobre suas diferenças em relação à vacina quadrivalente, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina quadrivalente protege contra quatro tipos do papilomavírus humano (HPV): os tipos 16 e 18, que causam 70% dos cânceres de colo de útero, e os tipos 6 e 11, responsáveis por lesões genitais. A Gardasil 9, por sua vez, oferece proteção adicional contra cinco tipos: 31, 33, 45, 52 e 58.
Na prática, a vacina nonavalente aumenta em cerca de 10% a proteção contra todos os tipos de câncer relacionados ao HPV, com um ganho de aproximadamente 20% na proteção contra o câncer de colo de útero, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). As sociedades médicas, como a SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), recomendam a Gardasil 9 devido à sua alta eficácia no sistema imunológico.
Embora haja expectativa de que a vacina nonavalente seja incorporada ao SUS no futuro, atualmente não há previsão para isso. Mônica Levi, presidente da SBIm, afirma que um acordo de transferência tecnológica pode ocorrer, mas a análise de custo-efetividade está em andamento pela fabricante MSD Brasil. O Ministério da Saúde esclarece que quem já foi vacinado com a quadrivalente não precisa receber a nonavalente novamente, pois a primeira já protege contra os tipos mais prevalentes do vírus.
Em 2024, o Governo Federal implementou a aplicação de uma dose única da vacina contra o HPV no SUS, visando aumentar a cobertura vacinal, que tem diminuído, especialmente entre os meninos. Essa mudança segue recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que indicam que uma única dose é eficaz na prevenção do câncer de colo de útero. Na rede privada, são necessárias três doses da Gardasil 9 para garantir maior proteção individual.
O preço médio de cada dose da vacina nonavalente na rede privada é de R$ 900, enquanto a quadrivalente é oferecida gratuitamente pelo SUS. Dados da Rede Nacional de Dados em Saúde mostram que, no último ano, 82,58% das meninas de 9 a 14 anos foram imunizadas, enquanto a taxa entre os meninos foi de 67,03%. Apesar do aumento, os índices ainda estão abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.
A vacina quadrivalente é indicada para adolescentes de 9 a 14 anos no SUS, com inclusão temporária de jovens de 15 a 19 anos que não foram vacinados. Também está disponível para pessoas imunocomprometidas e vítimas de violência sexual entre 9 e 45 anos. Na rede privada, a vacinação é recomendada para pessoas de 9 a 45 anos sem comorbidades. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, promovendo iniciativas que ajudem a aumentar a cobertura vacinal e a conscientização sobre a importância da imunização.
Crianças e adolescentes enfrentam riscos mortais em desafios virais nas redes sociais. A morte da menina Sarah Raíssa, de 8 anos, após inalar desodorante, reacende a discussão sobre a responsabilidade de quem promove esses conteúdos. Desde 2014, 33 jovens perderam a vida no Brasil por conta de desafios perigosos. O Instituto Dimi Cuida, fundado após a morte de um menino em 2014, busca conscientizar sobre esses riscos. Especialistas alertam que a busca por aceitação social e a pressão do grupo são fatores que levam os jovens a participar desses desafios. A investigação sobre a postagem do vídeo que levou à morte de Sarah pode resultar em penas severas para o responsável. Uma marcha em homenagem à menina mobilizou a comunidade escolar, destacando a importância da vigilância no uso das redes sociais.
Mais de 27 milhões de alunos estão atualizando suas cadernetas de vacinação no Programa Saúde nas Escolas, com um aumento de 25% na adesão no Distrito Federal. A campanha vai até novembro.
O último episódio de "Trilhas da Mente" destaca cirurgias bem-sucedidas no Instituto do Cérebro. Pacientes como Monalisa e Lucca mostram a importância da esperança e novos tratamentos. Monalisa, após um diagnóstico de tumor, enfrentou uma cirurgia delicada e está em recuperação. Lucca, que lidou com epilepsia, também passou por uma operação promissora. Ambos representam a luta e a resiliência diante do câncer cerebral.
A Fundação Pró-Sangue anunciou que o estoque de sangue tipo O negativo está zerado, o que pode levar ao cancelamento de cirurgias na próxima semana. Outros tipos sanguíneos também estão em níveis críticos. Doações poderão ser feitas durante o feriado, com três postos abertos na segunda-feira, dia 21. O agendamento deve ser realizado pelo site da fundação.
Estudo nos EUA indica que mudanças simples no estilo de vida podem reduzir o risco de Alzheimer em idosos, melhorando a saúde cognitiva de participantes em risco.
A microbiota intestinal impacta emoções e saúde mental, ligando-se a transtornos. Estudos mostram que desequilíbrios na microbiota podem levar a problemas como depressão e ansiedade.