Fernando Scherer, o ex-nadador olímpico conhecido como "Xuxa", revelou em entrevista à revista GQ suas lutas contra vícios em álcool e pornografia, destacando sua superação por meio de terapia e meditação. Ele agora compartilha experiências sobre saúde mental nas redes sociais, incentivando outros a falarem sobre seus desafios.

Ana Clara Cottecco, São Paulo — O ex-nadador olímpico Fernando Scherer, conhecido como Xuxa, compartilhou em entrevista à revista GQ seus desafios com vícios em álcool e pornografia. Ele destacou a influência negativa desses vícios em sua capacidade de se conectar afetivamente com outras pessoas. Scherer afirmou: "Tem toda uma cultura da venda disso, de erotizar a mulher em todos os sentidos, e fica parecendo natural. Não é natural."
Após se aposentar das competições em 2008, Xuxa iniciou tratamento psicológico. Ele atribui sua superação a terapias, meditação e leituras. Hoje, aos cinquenta anos, ele diz viver com "leveza" e desfrutar momentos com seus filhos e netos. O ex-atleta revelou que o consumo excessivo de álcool deixou de ser um problema em 2020, após várias tentativas de parar desde 2011.
Embora já estivesse ciente de sua dependência em pornografia, Scherer só conseguiu enfrentá-la de forma eficaz recentemente. Ele comentou: "A risada que eu dou hoje de mim mesmo só é tão saborosa e tão gostosa, porque você olha para trás e fala: 'Meu Deus, não precisava daquilo tudo; mas precisou daquilo tudo'".
Desde abril de 2024, o ex-nadador tem abordado questões de saúde mental em suas redes sociais, compartilhando sua experiência com a depressão. Ele também incentiva seus seguidores a falarem sobre suas próprias experiências com vícios, publicando mensagens motivacionais no Instagram.
Fernando Scherer, que conquistou duas medalhas de bronze olímpicas — uma nos cinquenta metros livre em Atlanta 1996 e outra no revezamento quatro por cem metros livre em Sydney 2000 —, agora atua como mentor e palestrante em alta performance, focando na saúde mental. O vício em pornografia é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como um transtorno do comportamento sexual, podendo afetar relacionamentos e bem-estar emocional.
Histórias como a de Scherer ressaltam a importância de discutir abertamente questões de saúde mental. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que ajudem aqueles que enfrentam desafios semelhantes, promovendo um ambiente de acolhimento e superação.

A região noroeste de Minas Gerais agora conta com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica no Hospital Municipal de Unaí, um avanço crucial para a saúde infantil local. Com capacidade para seis pacientes e uma equipe de 30 profissionais, a unidade foi inaugurada com apoio do governo do Estado, que investiu cerca de R$ 1 milhão em equipamentos. Essa conquista representa um marco na descentralização do atendimento intensivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendendo uma demanda urgente da população.

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece protocolos para urgências cardiovasculares no SUS, incluindo o uso de trombolíticos em pronto atendimentos. A medida visa melhorar o atendimento em infartos e segue para o Senado, podendo impactar positivamente a saúde pública.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a higienização das mãos como crucial para prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde, prevendo até 3,5 milhões de mortes anuais até 2050. A resistência antimicrobiana e infecções em UTIs são preocupações crescentes no Brasil.

Pesquisadores da USP descobriram nove microRNAs desregulados que ligam diabetes tipo 2 ao câncer de mama, abrindo novas possibilidades para terapias e biomarcadores em pacientes diabéticos. Essa conexão revela a importância dos microRNAs na regulação de processos biológicos e no prognóstico do câncer, destacando a necessidade de mais estudos para entender suas interações.

O Hospital de Base do Distrito Federal promoverá atividades de saúde vocal em abril. O evento, em parceria com a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, visa a prevenção de doenças da laringe e atenderá pacientes com urgência. A programação inclui triagens, avaliações e uma apresentação musical.

Estudos recentes indicam que idosos devem tomar banho de uma a duas vezes por semana para preservar a saúde da pele e evitar acidentes no banheiro, com alternativas de higiene recomendadas.