Saúde e Ciência

Exercícios de força são essenciais para a saúde e autonomia de idosos a partir dos 50 anos

A prática de exercícios de força é crucial para idosos, especialmente após os 50 anos, pois combate a sarcopenia e melhora a qualidade de vida, autonomia e saúde mental. Especialistas recomendam supervisão profissional para garantir segurança e eficácia.

Atualizado em
July 2, 2025
Clock Icon
3
min

A partir dos cinquenta anos, o corpo humano passa por mudanças que impactam a força muscular e a mobilidade, um fenômeno conhecido como sarcopenia. Para lidar com esses desafios do envelhecimento, especialistas enfatizam a relevância dos exercícios de força para a população idosa. A prática regular dessas atividades é crucial para preservar a autonomia e melhorar a qualidade de vida dos idosos.

Os exercícios de força são fundamentais para evitar a perda muscular frequentemente observada em idades avançadas. Entre as atividades recomendadas, o agachamento se destaca por trabalhar grandes grupos musculares, promovendo um fortalecimento geral. Este exercício pode ser realizado utilizando apenas o peso corporal ou com pesos adicionais, dependendo do condicionamento físico de cada um.

Outro exercício importante é o supino, que fortalece a musculatura do peitoral e dos braços. O levantamento terra também é essencial, pois fortalece as costas e as pernas, contribuindo para uma melhor postura e reduzindo o risco de problemas lombares. Para iniciantes, a supervisão profissional é indispensável, garantindo a execução correta dos movimentos e prevenindo lesões.

A progressão nos exercícios deve ser gradual, respeitando os limites físicos individuais. Mesmo uma sessão semanal pode trazer benefícios significativos. É fundamental ajustar a intensidade dos treinos e permitir tempo adequado para a recuperação muscular, evitando sobrecargas que possam causar lesões.

Os benefícios dos exercícios de força vão além do aspecto físico. Pesquisas indicam que a prática regular de atividades físicas pode melhorar o desempenho mental e oferecer proteção contra doenças neurodegenerativas. A atividade física está associada a uma melhor qualidade de vida e maior autonomia nas tarefas diárias, aspectos essenciais para o bem-estar dos idosos.

Iniciar ou manter uma rotina de exercícios de força é vital para a saúde e longevidade. Além de fortalecer o corpo, essas atividades têm um impacto positivo na saúde mental. Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar dos idosos, garantindo que todos tenham acesso a recursos e orientações necessárias para uma vida ativa e saudável.

Catraca Livre
Quero ajudar

Leia mais

Canabidiol se destaca como alternativa promissora no tratamento da epilepsia refratária, aponta estudo científico
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Canabidiol se destaca como alternativa promissora no tratamento da epilepsia refratária, aponta estudo científico
News Card

Estudo recente aponta que o canabidiol (CBD) reduz em 41% as crises epilépticas em pacientes com epilepsia refratária, reforçando a urgência de sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa, liderada por Bruno Fernandes Santos da Faculdade de Medicina da USP, destaca a eficácia do CBD em comparação com medicamentos convencionais, que apresentam uma redução média de apenas 18,1%. Apesar das evidências, a falta de um plano federal limita o acesso ao tratamento, que já é disponibilizado em alguns estados.

"Alerta para os sinais de glioblastoma: a história de Charlotte Coxon e a importância da detecção precoce"
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
"Alerta para os sinais de glioblastoma: a história de Charlotte Coxon e a importância da detecção precoce"
News Card

Charlotte Coxon, diagnosticada com glioblastoma em janeiro de 2022, faleceu em julho de 2023 após o retorno do tumor, evidenciando a urgência de reconhecer sintomas persistentes como dores de cabeça.

Nova diretriz reconhece obesidade como doença e propõe avaliação de risco cardiovascular para pacientes com sobrepeso
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Nova diretriz reconhece obesidade como doença e propõe avaliação de risco cardiovascular para pacientes com sobrepeso
News Card

Nova diretriz reconhece a obesidade como doença crônica e recomenda avaliação de risco cardiovascular para todos os pacientes com sobrepeso e obesidade, visando um tratamento mais eficaz. Especialistas destacam a importância de tratar a obesidade como uma condição que afeta diretamente a saúde cardiovascular e outros órgãos.

Dificuldade de concentração é um sintoma comum da depressão e pode afetar milhões de pessoas no Brasil
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Dificuldade de concentração é um sintoma comum da depressão e pode afetar milhões de pessoas no Brasil
News Card

Dificuldade de concentração é um sintoma significativo da depressão, afetando milhões. A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 280 milhões de pessoas sofram desse transtorno, com impactos diretos na vida profissional e pessoal. A falta de foco pode ser confundida com estresse, mas é um sinal crucial que muitas vezes atrasa o diagnóstico. Além disso, a depressão está associada a um maior risco de doenças físicas, exigindo atenção integrada à saúde mental.

Resiliência emocional está ligada à longevidade em idosos, aponta estudo da BMJ Mental Health
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Resiliência emocional está ligada à longevidade em idosos, aponta estudo da BMJ Mental Health
News Card

Estudo da BMJ Mental Health revela que resiliência emocional em idosos reduz mortalidade em até 53%. Pesquisa com mais de 10 mil participantes mostra que a saúde mental é crucial para longevidade, especialmente entre mulheres.

Mortes maternas por hipertensão no Brasil refletem desigualdade e falta de acesso a cuidados de saúde de qualidade
Saúde e Ciência
Clock Icon
4
min
Mortes maternas por hipertensão no Brasil refletem desigualdade e falta de acesso a cuidados de saúde de qualidade
News Card

Estudo da Unicamp revela 3.721 mortes maternas por hipertensão entre 2012 e 2023, com desigualdade racial alarmante. As taxas de mortalidade são mais altas entre mulheres indígenas e negras, refletindo desigualdades sociais. O pré-natal e medicamentos preventivos são essenciais para reduzir esses índices.