O Brasil lançou a Frente Parlamentar pela Malária, com investimento de R$ 47 milhões para eliminar a doença até 2035, destacando uma redução de 25% nos casos em 2024. A iniciativa busca articular ações em saúde e pesquisa.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou o lançamento da Frente Parlamentar pela Malária (FPEMA) em Brasília, com o objetivo de eliminar a doença até 2035. O plano de trabalho inclui cinco eixos estratégicos: vigilância em saúde, planejamento e captação de recursos, instrumentalização legal e política, pesquisa científica, e mudanças ambientais e climáticas. Padilha destacou a importância da união de esforços para transformar a realidade da malária no Brasil.
A FPEMA apoiará o Ministério da Saúde em duas fases. A primeira fase, até 2026, focará em 16 municípios prioritários, enquanto a segunda, até 2030, expandirá para 32 municípios. As ações incluem oficinas de microplanejamento, capacitação em entomologia e estratégias de diagnóstico e tratamento. O Brasil já registrou uma redução de 25% nos casos de malária entre janeiro e abril de 2024, com cerca de 34 mil notificações, comparado a aproximadamente 45 mil no mesmo período do ano anterior.
Esses resultados são atribuídos às iniciativas do Ministério da Saúde, que intensificou o diagnóstico e tratamento nas áreas mais afetadas da Região Amazônica, onde se concentram 99% dos casos. Padilha comprometeu-se a avaliar a estratégia atual e a dialogar com governadores e prefeitos das regiões mais impactadas. O investimento de R$ 47 milhões para 2024 e 2025 será direcionado a ações nos municípios prioritários.
A malária é uma das doenças incluídas no programa Brasil Saudável, que visa eliminar 11 doenças e cinco infecções de transmissão vertical. Essa iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e à estratégia da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a eliminação de enfermidades nas Américas.
Desde o lançamento do Plano Nacional de Eliminação da Malária (PNCEM) em 2022, o Brasil tem avançado na vigilância, capacitação de lideranças locais e controle vetorial. Entre as principais ações estão a implementação da tafenoquina, a retomada da produção nacional de medicamentos e a ampliação do diagnóstico com testes rápidos.
O engajamento da sociedade civil é crucial para o sucesso dessas iniciativas. Projetos que visam apoiar a eliminação da malária podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas afetadas pela doença, promovendo saúde e bem-estar nas comunidades mais vulneráveis.

O Brasil atinge a meta de um profissional de atenção primária para cada 3.500 habitantes, mas enfrenta uma rotatividade média de 33,9%, comprometendo a continuidade do cuidado. O painel do FGV IBRE revela que estados com menor PIB per capita, como Maranhão e Amapá, têm os maiores índices de evasão, enquanto regiões mais ricas retêm melhor seus profissionais.

Pediatra alerta sobre a doença mão-pé-boca, causada pelo vírus Coxsackie, que afeta principalmente crianças. Sintomas incluem feridas e febre; hidratação é crucial. Rede pública do DF oferece atendimento.

Cerca de 46% dos diabéticos brasileiros não têm diagnóstico ou tratamento adequado, enquanto novas tecnologias, como o SMART MedLevensohn, prometem revolucionar o monitoramento da glicose.

Jovem enfrenta febre e dores articulares há 50 dias, com perda de 15 quilos, e necessita de biópsia da medula óssea e transferência para hematologia, mas enfrenta obstáculos no SUS que atrasam seu tratamento.

Cigarros eletrônicos, proibidos no Brasil desde 2009, continuam a ser vendidos ilegalmente, levando a um aumento de casos graves de saúde, incluindo a morte de uma adolescente de 15 anos. A fiscalização no Distrito Federal se intensificou, mas a venda persiste.

Cantor Netinho, diagnosticado com câncer no sistema linfático, fará transplante de medula óssea após quimioterapia. Ele optou por um procedimento autogênico, usando sua própria medula.