Ministério da Saúde inaugura Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico em Brasília. A iniciativa, em parceria com a Fiocruz, visa promover saúde e educação sobre plantas medicinais.
A sede do Ministério da Saúde, localizada na Esplanada dos Ministérios, agora abriga uma nova unidade de Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (HAMB). Essa iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. A implantação foi finalizada na última semana, após uma série de atividades práticas e teóricas voltadas para a promoção da saúde e educação sobre o cultivo de plantas medicinais.
Desde 2018, o Distrito Federal tem adotado os HAMB como uma estratégia para descentralizar o cultivo de plantas medicinais e promover a saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Esses hortos se destacam por serem desenvolvidos em colaboração com a comunidade, seguindo princípios de agroecologia, agrofloresta e agricultura biodinâmica. Clodoaldo Pinheiro, um dos profissionais envolvidos, expressou sua satisfação em participar desse movimento, ressaltando a importância do resgate de conhecimentos tradicionais.
A cooperação entre as entidades envolvidas foi um aspecto notável durante o processo de implantação. Gisely Coité, integrante da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor (Coass) do Ministério da Saúde, destacou a importância de criar um espaço onde os trabalhadores possam aprender sobre o cultivo e a origem dos alimentos que consomem. Essa iniciativa visa cuidar de quem cuida, promovendo a saúde dos servidores públicos.
A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) agora conta com trinta e uma unidades. Em 2024, foram construídos treze novos espaços, e neste ano, mais três. Cursos de aperfeiçoamento têm sido realizados anualmente desde 2023, capacitando cinquenta servidores a cada edição. A Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS) prevê a oferta de dezessete práticas integrativas no DF, incluindo a Medicina Antroposófica, que fundamenta a agricultura biodinâmica.
Essas ações intersetoriais são fundamentais para a promoção da saúde e o fortalecimento do SUS, permitindo que mais pessoas tenham acesso a tratamentos e conhecimentos sobre plantas medicinais. A iniciativa não apenas valoriza a medicina tradicional, mas também promove a integração entre diferentes áreas da saúde, beneficiando a comunidade como um todo.
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas pela sociedade civil, pois têm o potencial de transformar a saúde pública e resgatar saberes ancestrais. A união em torno de projetos que promovem a saúde e o bem-estar pode fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas, criando um impacto positivo e duradouro.

Jornalista Tati Machado e atriz Micheli Machado relataram perdas gestacionais tardias, levantando discussões sobre complicações como hipertensão e diabetes, que podem resultar em óbitos fetais. Especialistas alertam para a importância do monitoramento da saúde materna.

Em 2025, o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue com mais de 1 milhão de casos, destacando o ressurgimento do sorotipo DENV-3 no noroeste paulista, alertando para a gravidade da situação. A Organização Pan-americana da Saúde recomenda ações para prevenir formas graves da doença.

Inaugurado o Centro de Apoio Biopsicossocial no DF, com investimento de R$ 3 milhões. O espaço inédito no Brasil visa promover a saúde mental e física dos servidores de segurança pública, com planos de expansão.

Mais de 163 mil crianças e adolescentes foram vacinados contra a dengue no Distrito Federal, mas a cobertura ainda é baixa, com 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda. O Brasil é pioneiro na vacinação pelo SUS.

Estudos recentes revelam que até dois terços dos casos de lipedema têm origem genética, com hormônios femininos como estrogênio e progesterona como gatilhos, destacando a necessidade de diagnóstico precoce. A condição, que afeta cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil, é frequentemente confundida com obesidade e celulite, causando dor e impacto emocional significativo.

Em 2024, o câncer se tornou uma das principais causas de morte no Brasil, com 238.477 óbitos, refletindo uma mudança no perfil de mortalidade e exigindo melhorias no tratamento oncológico pelo SUS. A mortalidade por doenças cardíacas também permanece alta, com 365.772 mortes. A situação é crítica, especialmente em 15% das cidades, onde o câncer já iguala ou supera as mortes por doenças do coração.