Camila Pitanga defende o SUS e destaca a importância da vacina contra o HPV. A atriz critica a precarização dos serviços de saúde e enfatiza a prevenção do câncer de colo de útero.
Recentemente, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi alvo de um intenso debate, especialmente após críticas da cantora Jojo Todynho. Em resposta, a atriz Camila Pitanga, durante o lançamento de sua nova novela, defendeu o SUS, destacando sua relevância e criticando a precarização dos serviços de saúde. Pitanga, que retorna à TV Globo após quase 10 anos, enfatizou a importância do sistema, afirmando que ele oferece serviços públicos gratuitos essenciais, como vacinas e vigilância sanitária.
Durante o evento, Camila afirmou: “Viva o SUS. É tão abrangente. Quando a gente pensa em vacina, vigilância sanitária, em hospital… Sim, são muito precarizados, mas há tantas coisas que são serviços públicos gratuitos.” A atriz também ressaltou que, apesar das críticas, o SUS é um modelo de saúde admirado mundialmente, com espaço para melhorias, mas que deve ser apoiado pela população.
A polêmica começou quando Jojo Todynho criticou o SUS em um vídeo no Instagram, afirmando: “Só fala bem do SUS que não usa.” A artista, que se posiciona politicamente à direita e se aproxima da família Bolsonaro, gerou reações de outras celebridades e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A discussão evidencia a divisão de opiniões sobre o sistema de saúde no Brasil.
Na novela "Dona de Mim", escrita por Rosane Svartman, Camila Pitanga interpretará Ellen, uma personagem que morre de câncer de colo de útero. Embora a doença não seja mencionada no roteiro, a atriz aproveitou a oportunidade para discutir a importância da prevenção e do tratamento precoce. “Muitas mulheres acabam não tendo sorte no tratamento porque identificam quando o processo já está muito na frente,” alertou.
Camila também destacou a relevância da vacina contra o HPV, disponível pelo SUS desde os treze anos, como uma ferramenta crucial na redução dos casos de câncer de colo de útero. “Viva o SUS que disponibiliza a vacina contra o HPV,” enfatizou, reforçando a importância da saúde pública na vida das mulheres.
Essa discussão sobre o SUS e a saúde pública é fundamental para a sociedade. É essencial que iniciativas que promovam a saúde e a prevenção sejam apoiadas. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, garantindo que todos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade e a informações sobre prevenção de doenças.
Com a chegada do frio, aumentam os atendimentos por doenças respiratórias em crianças, com destaque para a bronquiolite, que leva à internação de bebês. O Hospital Regional de Santa Maria registrou 8.960 atendimentos em 2023. A vacina Abrysvo, aprovada para gestantes, começará a ser aplicada em 2026, reforçando a prevenção contra infecções respiratórias.
Casos de gripe aumentam drasticamente, com internações subindo até 373% em algumas regiões. A adesão à vacina está em apenas 32%, muito abaixo da meta de 90%, exigindo ação imediata das autoridades.
O Ministério da Saúde inicia a infusão de zolgensma no SUS, um tratamento de R$ 7 milhões para crianças com Atrofia Muscular Espinhal, viabilizado por um Acordo de Compartilhamento de Risco. O Brasil se torna o sexto país a oferecer essa terapia gênica, que pode transformar a vida de crianças com AME tipo 1. As famílias devem buscar serviços especializados para acesso ao tratamento.
Fortaleza avança no tratamento oncológico com a inauguração do Núcleo de Atendimento em Oncologia no Hospital Oto Aldeota, resultado da parceria entre o CRIO e a Rede Oto. O novo espaço oferece atendimento humanizado e equipe multiprofissional, garantindo cuidados personalizados e suporte integral aos pacientes.
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, busca parcerias com o setor privado para acelerar o tratamento de câncer no SUS, visando reduzir filas e tempos de espera. A iniciativa surge após dificuldades na implementação do programa Mais Acesso à Especialistas.
A hidroxiureia (HU) é o único tratamento aprovado no Brasil para a doença falciforme, com novas formulações que melhoram a adesão, especialmente em crianças. O uso da HU ainda é baixo, apesar de sua eficácia comprovada.