Estudo irlandês aponta que o risco de infarto agudo do miocárdio aumenta em 13% nas segundas-feiras, refletindo preocupante crescimento de internações no Brasil, que subiram mais de 25% entre 2016 e 2022.

As segundas-feiras podem ser mais desafiadoras do que se imagina, especialmente para a saúde cardiovascular. Um estudo realizado na Irlanda revelou que o risco de infarto agudo do miocárdio, a forma mais grave de ataque cardíaco, aumenta em 13% nesse dia. A pesquisa, conduzida pelo Belfast Health and Social Care Trust e pelo Royal College of Surgeons, analisou registros de mais de 10 mil pacientes entre 2013 e 2018, identificando um pico de ocorrências logo no início da semana útil.
A principal hipótese para esse aumento é o estresse associado ao retorno ao trabalho após o fim de semana, que pode desregular hormônios como o cortisol, um fator de risco para doenças cardiovasculares. Além disso, a alteração no ritmo circadiano, que regula os ciclos de sono e vigília, também pode influenciar a saúde do coração. O cardiologista Jack Laffan, líder do estudo, afirmou: "Presumimos que tenha algo a ver com a forma como o ritmo circadiano afeta os hormônios circulantes, que podem influenciar ataques cardíacos e derrames."
O cenário no Brasil é alarmante. Estima-se que entre 300 mil e 400 mil infartos ocorram anualmente no país, sendo essa a principal causa de morte por doenças cardiovasculares. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que as internações por infarto aumentaram mais de 25% entre 2016 e 2022, passando de 81,5 mil para mais de 100 mil. Essa estatística ressalta a urgência de se prestar atenção à saúde do coração, especialmente em momentos de alta carga emocional.
O aumento do risco de infarto também varia entre gêneros. Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto cresceu 158% entre homens e 157% entre mulheres. Esses dados reforçam a necessidade de estratégias de prevenção e conscientização sobre saúde cardiovascular, principalmente em períodos críticos como o início da semana.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para enfrentar essa questão. A conscientização sobre os riscos associados ao estresse e à saúde do coração pode ser um passo importante. Iniciativas que promovam a saúde mental e o bem-estar no ambiente de trabalho são essenciais para reduzir esses índices alarmantes de infarto.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos. Projetos que visem apoiar a saúde cardiovascular e oferecer suporte a vítimas de problemas cardíacos podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas. É hora de agir e transformar essa realidade, promovendo a saúde e o bem-estar na sociedade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relança o programa 'Agora Tem Especialistas' para aumentar em até 30% os atendimentos especializados no SUS e cria 319 cargos na Anvisa para fiscalização. A medida visa combater a alta taxa de óbitos devido a atrasos no diagnóstico, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

O Ministério da Saúde do Brasil lançou a campanha “Um teste pode mudar tudo” para aumentar a testagem e o tratamento de hepatites B e C, visando dobrar o número de pacientes em tratamento. A iniciativa destaca a importância do diagnóstico precoce e a eficácia das vacinas disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A psiquiatra Carmita Abdo destaca que o desejo sexual feminino na menopausa é influenciado por fatores emocionais e sociais, não apenas hormonais. É crucial discutir a sexualidade nessa fase da vida.

Mães trans enfrentam desafios na amamentação induzida, revelando preconceitos e superações. Erika Fernandes e Isis Broken compartilham suas experiências, destacando a complexidade emocional e social do processo.

Mudanças simples no cotidiano podem prevenir até 45% dos casos de demência, afirmam neurologistas. Dicas incluem uso de capacetes, protetores auriculares e cuidados com a saúde.

Crianças com malformações congênitas no Brasil enfrentam negligência devido à desinformação em saúde e à falta de reconhecimento da cirurgia craniomaxilofacial como prioridade. A escassez de profissionais qualificados e a ausência de protocolos adequados agravam a situação, resultando em atrasos no atendimento e sofrimento desnecessário. A cirurgiã Clarice Abreu destaca a urgência de campanhas informativas e valorização dessa especialidade no Sistema Único de Saúde (SUS).