O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou o programa Agora Tem Especialistas, com 1,7 mil vagas para aprimoramento de médicos e 1 mil novas bolsas de residência multiprofissional, visando melhorar o atendimento no SUS.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, no dia 23 de julho, o programa Agora Tem Especialistas, que visa enfrentar a falta de profissionais na Atenção Especializada do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa disponibiliza mais de 1,7 mil vagas para aprimoramento de médicos especialistas e 1 mil novas bolsas de residência multiprofissional, com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimento e reduzir o tempo de espera na rede pública.
Entre as iniciativas, estão a abertura de 635 vagas para cursos de aprimoramento, que terão início em setembro. Esses cursos, com duração de 12 meses, incluirão 16 horas semanais de prática assistencial em hospitais e policlínicas, além de quatro horas de atividades educacionais. Os médicos selecionados receberão uma bolsa-formação de aproximadamente R$ 10 mil.
As vagas do primeiro ciclo serão destinadas a estados e municípios que já aderiram ao programa. As demais oportunidades serão para cadastro reserva. O ministro destacou que esta é a primeira vez que o Ministério da Saúde implementa um programa focado no provimento de médicos especialistas, seguindo o sucesso do Programa Mais Médicos, que já atua na formação de médicos de família e comunidade.
Além disso, o programa Agora Tem Especialistas também prevê a expansão das residências em saúde, com a oferta de 1 mil novas bolsas para profissionais como enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos. As especialidades prioritárias incluem saúde da mulher, oncologia e reabilitação, visando atender as necessidades dos pacientes do SUS.
O ministro anunciou incentivos financeiros para preceptores, com valores que variam de R$ 3 mil a R$ 4 mil, dependendo do número de vagas autorizadas. O investimento total para essas iniciativas é de R$ 97,7 milhões até 2026, com o intuito de valorizar a formação e a titulação médica, além de facilitar o acesso a subespecialidades.
Com a expectativa de impactar mais de 1,9 mil profissionais, o programa também inclui a criação de uma segunda entrada para médicos residentes em 2025, visando preencher vagas ociosas. Iniciativas como essa são fundamentais para fortalecer o sistema de saúde e garantir um atendimento mais eficiente. A união da sociedade pode ser crucial para apoiar projetos que visem melhorar a saúde pública e a formação de profissionais qualificados.
Um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia revelou um aumento de 63% nos exames de glaucoma no SUS entre 2019 e 2024, destacando desigualdade regional. O Dia Nacional do Combate ao Glaucoma será celebrado em 26 de maio, com transmissão ao vivo no evento "24 horas pelo glaucoma".
Renan, diagnosticado com Imunodeficiência Comum Variável, enfrenta complicações severas após internação por Aspergilose Invasiva. Ele busca apoio financeiro para tratamento e exame genético de Exoma.
Estudo da UFSCar revela que 72,5% das mulheres jovens no Brasil enfrentam sintomas vulvovaginais, como dor e corrimento, destacando a normalização desses problemas e a urgência de educação em saúde íntima.
Pesquisadores da USP descobriram uma molécula no veneno do escorpião Brotheas amazonicus com potencial antitumoral semelhante ao paclitaxel, além de novas estratégias em imunoterapia e inteligência artificial para o câncer. Essa pesquisa, apresentada na FAPESP Week França, pode revolucionar o tratamento do câncer de mama e outras doenças.
A Conitec abriu consulta pública para incluir o Wegovy (semaglutida 2,4 mg) no SUS, visando atender pacientes com obesidade e histórico cardiovascular. Se aprovado, será o primeiro medicamento disponível na rede pública.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.174, que institui a Política Nacional de Enfrentamento ao HPV, com foco em prevenção e tratamento. A norma entra em vigor em outubro e inclui campanhas informativas e ampliação do acesso ao diagnóstico, embora tenha vetado o exame sorológico, considerado inadequado.