Brasil reconquistou o certificado de eliminação do sarampo, mas novos casos surgem em 2025, acendendo alerta nas autoridades de saúde. A vacinação é essencial para evitar surtos.
O Brasil reconquistou o certificado de eliminação do sarampo em novembro de 2024, após perder esse status em 2019 devido a um surto. Entretanto, nos primeiros meses de 2025, surgiram 416 casos notificados da doença, com cinco confirmações, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos casos é considerada importada e esporádica, o que gerou preocupação nas autoridades de saúde.
Em 2024, o país registrou um total de 2.260 notificações de sarampo, com cinco confirmações. Até agora, os novos casos são considerados isolados e não há relatos de mortes. Entre os casos confirmados, dois ocorreram no Rio de Janeiro, envolvendo bebês que não estavam aptos a receber a vacina. Um caso no Distrito Federal foi diagnosticado em uma mulher adulta que contraiu a doença durante uma viagem internacional.
O Ministério da Saúde afirmou que os casos esporádicos não comprometem a certificação do Brasil como país livre da circulação endêmica do sarampo. A pasta tem apoiado estados com casos da doença, enviando equipes técnicas para ações de vigilância e vacinação. Globalmente, os casos de sarampo ultrapassaram 359 mil em 2024, levando a surtos em seis países das Américas, com 2.313 casos notificados até 2025.
Jarbas Barbosa, diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), alertou que o sarampo é uma das doenças mais contagiosas do mundo. Ele destacou que a dificuldade em manter a cobertura vacinal recomendada de 95% torna os países suscetíveis a casos importados. Nos Estados Unidos, por exemplo, o número de casos disparou em 2025, com 884 registros confirmados até abril, um aumento significativo em relação ao ano anterior.
O sarampo é uma infecção viral altamente contagiosa, transmitida por gotículas respiratórias. Os sintomas incluem febre alta, tosse e manchas na pele. Embora mais de 90% dos casos sejam considerados benignos, a doença pode levar a complicações graves, como pneumonia e encefalite. A vacina tríplice viral é a principal forma de prevenção, sendo recomendada em duas doses para crianças e doses adicionais para adolescentes e adultos não vacinados.
É essencial que a população verifique sua carteira de vacinação e mantenha a imunização em dia. A proteção coletiva é fundamental para impedir a propagação do vírus. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, ajudando a garantir que todos tenham acesso à vacinação e à informação necessária para se proteger contra o sarampo.
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