Estudo global revela que 80% dos especialistas em alopecia areata realizam testes para condições autoimunes, destacando o uso de inibidores de JAK como tratamento promissor, embora ainda debatido no Brasil.
A alopecia areata é uma condição autoimune que provoca a perda de cabelo em placas, afetando principalmente crianças e jovens. Dados indicam que cerca de 60% dos casos surgem antes dos 20 anos. Embora a condição atinja de 1% a 2% da população, as diretrizes internacionais sobre a realização de testes laboratoriais são controversas. A Associação Britânica de Dermatologia, por exemplo, desaconselha esses testes de rotina, citando a possível sobrecarga no sistema público de saúde.
Um estudo global recente revelou que 80% dos especialistas em alopecia areata realizam testes para condições autoimunes. A pesquisa, que envolveu 30 especialistas de 14 países, destacou que 50,9% dos profissionais testam rotineiramente, enquanto 39,3% realizam testes em pacientes selecionados. A função tireoidiana foi a condição mais frequentemente investigada, com 75% dos especialistas concordando sobre sua importância.
Os resultados também mostraram que 66% dos médicos consideram essencial um hemograma completo para avaliar a saúde geral dos pacientes. Testes para condições como déficit nutricional foram realizados por 39,7% dos especialistas, enquanto apenas 24,3% testaram para diagnósticos alternativos. Os fatores que mais influenciam a solicitação de exames incluem sintomas sugestivos de condições coexistentes e histórico familiar de autoimunidade.
O estudo também revelou que menos de dois terços dos médicos utilizam a Ferramenta de Gravidade da Alopecia (Salt) para monitorar a condição dos pacientes. Essa escala avalia a perda de cabelo em uma faixa de 0 a 100, sendo que valores acima de 50 indicam a necessidade de inibidores de Janus quinase (JAK), que têm mostrado resultados promissores no tratamento da alopecia areata.
Os inibidores de JAK, que bloqueiam a atividade de enzimas envolvidas na inflamação, já são utilizados em tratamentos reumatológicos e estão ganhando espaço no tratamento da alopecia areata. Embora aprovados no Brasil, sua prescrição ainda depende de judicialização. Estudos sugerem que esses medicamentos poderiam ser mais eficazes se utilizados em pacientes que ainda não tentaram tratamentos convencionais.
Além da questão física, a alopecia areata pode impactar significativamente a saúde mental dos pacientes, especialmente mulheres, devido à estigmatização social. A pesquisadora Isabella Doche alerta para o aumento de tratamentos não comprovados oferecidos por profissionais não qualificados. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar dos afetados pela condição.
A vacinação contra a gripe em São Paulo apresenta cobertura alarmante de 36,25% entre grupos de risco, com 359 mortes por influenza em 2025. A vacina está disponível para todos acima de seis meses.
O Brasil busca certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV, com taxas de infecção abaixo de 2% e incidência em crianças inferior a 0,5 por mil nascidos vivos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca o trabalho conjunto de profissionais e instituições.
A partir de 19 de março, a vacinação contra a gripe em São Paulo será ampliada para toda a população a partir de seis meses, visando prevenir doenças respiratórias. A medida, anunciada pelo secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, busca aumentar a cobertura vacinal, que atualmente é de 61,11% entre grupos prioritários. A vacinação ocorrerá nas Unidades Básicas de Saúde e Assistências Médicas Ambulatoriais, de segunda a sábado.
Dificuldade de concentração é um sintoma significativo da depressão, afetando milhões. A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 280 milhões de pessoas sofram desse transtorno, com impactos diretos na vida profissional e pessoal. A falta de foco pode ser confundida com estresse, mas é um sinal crucial que muitas vezes atrasa o diagnóstico. Além disso, a depressão está associada a um maior risco de doenças físicas, exigindo atenção integrada à saúde mental.
Estudo global revela que 80% dos especialistas em alopecia areata realizam testes para condições autoimunes, destacando o uso de inibidores de JAK como tratamento promissor, embora ainda debatido no Brasil.
Pesquisadores do Instituto Butantan e da USP descobriram compostos de origem animal que eliminam o parasita da esquistossomose, oferecendo novas esperanças de tratamento. A pesquisa destaca venenos de serpentes e extratos de besouros como promissores, superando as limitações do Praziquantel, único medicamento disponível.