Pesquisadores brasileiros descobriram quatro genes que preveem a resistência à imunoterapia em melanoma, permitindo tratamentos mais personalizados e econômicos no SUS. Essa inovação pode reduzir custos e melhorar a eficácia do tratamento.

Pesquisadores brasileiros avançaram na medicina de precisão ao identificar quatro genes que podem prever a resistência à imunoterapia em pacientes com melanoma. O melanoma, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele, apresenta uma resposta variável a esse tratamento, que é caro e limitado no Sistema Único de Saúde (SUS). A descoberta visa facilitar a identificação de pacientes que realmente se beneficiariam da imunoterapia, ajudando a reduzir os custos associados.
O estudo, realizado por uma equipe do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital de Amor, analisou amostras de tumor de trinta e cinco pacientes tratados com imunoterapia anti-PD-1 entre dois mil e dezesseis e dois mil e vinte e um. Os pesquisadores identificaram os genes CD24, NFIL3, FN1 e KLRK1, cuja alta expressão está fortemente associada à resistência ao tratamento. Pacientes com alta expressão desses genes têm um risco 230 vezes maior de não responder à imunoterapia.
Além disso, a sobrevida global dos pacientes com alta expressão desses genes foi significativamente menor. Após cinco anos, apenas 5,9% desses pacientes estavam vivos, em comparação com 48,1% dos que apresentavam baixa expressão. Os genes identificados estão relacionados a mecanismos que permitem ao tumor escapar da resposta do sistema imunológico, o que explica a ineficácia do tratamento em alguns casos.
A equipe validou suas descobertas comparando os resultados com dados de coortes internacionais independentes, confirmando a eficácia da assinatura genética na previsão da resposta ao tratamento. Um aspecto inovador do estudo foi o uso da tecnologia NanoString, que é mais acessível e custo-efetiva, facilitando sua aplicação em hospitais com menos recursos.
Os pesquisadores estão em processo de patenteamento da tecnologia e pretendem criar um painel que permita avaliar a probabilidade de um paciente se beneficiar da imunoterapia antes do início do tratamento. Essa ferramenta pode ajudar médicos e gestores de saúde a tomar decisões mais informadas, evitando gastos desnecessários com tratamentos que podem custar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por mês.
Com a personalização do tratamento do melanoma, é possível não apenas melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas também otimizar os recursos do SUS. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias na área da saúde, beneficiando aqueles que mais precisam.

Estudo revela que óleo essencial de hortelã-pimenta alivia dor e melhora sono. Pesquisa da Universidade de Ciências Médicas de Kashan mostra eficácia em pacientes pós-cirurgia cardíaca.

Leitura é uma ferramenta poderosa na prevenção e recuperação de demências, como o Alzheimer, ao fortalecer conexões neurais e melhorar a cognição, segundo especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Uma nova vacina, ELI-002 2P, demonstrou eficácia em estimular o sistema imunológico contra mutações KRAS, oferecendo esperança a pacientes com câncer de pâncreas e intestino. O estudo, realizado por pesquisadores da UCLA e do Memorial Sloan Kettering, revelou que dois terços dos 25 pacientes tratados apresentaram respostas imunes significativas, resultando em sobrevida média de quase 29 meses. A vacina, que não requer personalização, pode facilitar o tratamento em larga escala, representando um avanço promissor na luta contra esses tipos de câncer.

Especialistas destacam que sintomas noturnos, como suor excessivo e fadiga persistente, podem ser sinais precoces de câncer, ressaltando a importância do diagnóstico rápido para aumentar as chances de tratamento eficaz.

Pesquisa da Universidade de Aston revela que o consumo de frutas frescas reduz sintomas depressivos, enquanto alimentos ultraprocessados aumentam ansiedade e estresse, destacando a importância da alimentação na saúde mental.

Cerca de 180 mil casos de trombose surgem anualmente no Brasil, com maior incidência entre mulheres de 20 a 45 anos, destacando a necessidade de cuidados circulatórios e prevenção. O uso de hormônios, gravidez e menopausa são fatores de risco significativos.