Leitura é uma ferramenta poderosa na prevenção e recuperação de demências, como o Alzheimer, ao fortalecer conexões neurais e melhorar a cognição, segundo especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O Alzheimer e outras demências representam um crescente desafio de saúde pública, especialmente com o aumento da expectativa de vida. Atualmente, não existem tratamentos que curem essas condições ou recuperem a cognição perdida. Os medicamentos disponíveis apenas aliviam os sintomas ou retardam a progressão da doença. Portanto, a prevenção, por meio de hábitos saudáveis, como a leitura, é fundamental.
Pesquisas recentes mostram que a leitura é uma atividade eficaz para fortalecer as conexões neurais e melhorar a cognição. O médico Diogo Haddad, do Centro Especializado em Neurologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, destaca que a leitura envolve diversas áreas do cérebro, contribuindo para a memória, atenção e concentração. Essa prática não apenas combate o declínio cognitivo, mas também melhora o bem-estar emocional, reduzindo o estresse.
Haddad ressalta que, ao contrário do que muitos pensam, a leitura é mais benéfica que atividades como palavras cruzadas. Ele afirma que a leitura é essencial para a formação de uma reserva cognitiva, um conjunto de recursos que ajuda o cérebro a compensar lesões e manter a função cognitiva. A educação formal, um dos fatores protetores contra demências, é fortemente associada à prática da leitura.
Além de ser uma ferramenta de prevenção, a leitura também desempenha um papel importante na recuperação de pacientes internados. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz mantém um programa de voluntariado que oferece uma biblioteca com cerca de cem títulos para os pacientes. Essa iniciativa visa proporcionar momentos de socialização e descontração, melhorando a experiência dos internados.
O médico explica que a leitura para pacientes acamados pode estimular a mente e acelerar a recuperação. Ao serem expostos a histórias e críticas, esses pacientes tendem a ter um entendimento e organização cognitiva mais rápidos. Essa abordagem tem mostrado resultados positivos na reabilitação e acompanhamento dos pacientes.
Iniciativas que promovem a leitura e o acesso à educação são cruciais para a prevenção e tratamento de demências. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar projetos que incentivem a leitura e a educação, contribuindo para um futuro mais saudável e consciente em relação às doenças cognitivas.

Hospital das Clínicas da USP, referência em pesquisa, iniciou mais de 2.300 protocolos em 2023 e 2024 e planeja um novo centro de pesquisas para 2026, ampliando sua liderança em estudos clínicos.

Após a repercussão do uso de sensores de glicose por crianças, um Projeto de Lei no Senado busca garantir a oferta gratuita desses dispositivos no SUS, visando reduzir desigualdades de acesso. A proposta pode transformar o tratamento da diabetes tipo 1 no Brasil.

Cerca de 46% dos brasileiros acima de 80 anos enfrentam sarcopenia, condição que reduz a massa muscular e força, aumentando o risco de quedas e comprometendo a qualidade de vida. A prevenção envolve dieta rica em proteínas e exercícios regulares.

Câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, com sintomas que vão além de manchas, podendo incluir falta de ar quando avança para os pulmões. A detecção precoce é crucial.

Anvisa reconhece a necessidade de considerar a obesidade nas avaliações de medicamentos, mas sem regulamentação específica. A falta de dados sobre segurança e eficácia pode levar a riscos de overdose e subdose, alertam especialistas.

Dra. Louise De Brot e Dr. Eduardo Batista Candido alertam sobre a necessidade de um rastreio mais direcionado para cânceres ginecológicos, evitando exames desnecessários que podem causar danos às pacientes.