A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda rastreio de diabetes tipo 2 a partir dos 35 anos, devido ao aumento de casos precoces. Novos critérios e exames visam diagnóstico mais eficaz e prevenção.

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) atualizou suas diretrizes para o rastreamento e diagnóstico do diabetes tipo 2, recomendando que os exames de rastreio sejam realizados a partir dos 35 anos. Anteriormente, a idade mínima para o rastreio era de 45 anos. Essa mudança se deve ao aumento do número de casos precoces da doença, que já afeta jovens a partir dos 12 anos, conforme destacou Luciano Giacaglia, coordenador do Departamento de Diabetes Tipo 2 e Pré-diabetes da SBD.
O diabetes tipo 2, que representa cerca de noventa por cento dos casos, está associado a fatores como sobrepeso, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados. A doença ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não a utiliza de forma eficaz, levando ao acúmulo de glicose no sangue. Em contraste, o diabetes tipo 1, que representa de cinco a dez por cento dos casos, é causado por um problema autoimune que ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção do hormônio.
De acordo com o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF), em 2024, aproximadamente quinhentos e oitenta e nove milhões de adultos no mundo convivem com diabetes, e esse número pode aumentar para oitocentos e cinquenta e três milhões até 2050. No Brasil, atualmente, há cerca de dezesseis milhões de pessoas com a doença, com uma projeção de crescimento de quarenta e quatro vírgula seis por cento nos próximos 25 anos.
Um desafio significativo no tratamento do diabetes é o alto número de pessoas que não sabem que têm a doença. Globalmente, cerca de quarenta e três por cento dos adultos não foram diagnosticados, enquanto no Brasil essa taxa é de trinta e um vírgula nove por cento. Giacaglia enfatiza que o diabetes é uma doença silenciosa, frequentemente sem sintomas até que o paciente esteja em um estado avançado.
Os exames recomendados para o rastreio incluem a glicemia de jejum e a hemoglobina glicada. Se ambos os resultados indicarem diabetes, nenhum exame adicional é necessário. Caso apenas um dos exames apresente resultados anormais, é preciso repetir o teste. Se os resultados estiverem fora da faixa normal, mas não atenderem aos critérios de diabetes, recomenda-se um teste adicional de tolerância à glicose oral, que agora tem um novo parâmetro de espera de uma hora, reduzindo o tempo de diagnóstico.
Além do novo limite de idade, as diretrizes também sugerem rastreamento para crianças e adolescentes a partir dos dez anos que tenham sobrepeso ou obesidade, assim como adultos com menos de 35 anos que apresentem fatores de risco. A atualização das diretrizes é um passo importante para enfrentar o aumento de casos de diabetes e outras doenças relacionadas à obesidade. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a cuidados e informações essenciais para a prevenção e tratamento da doença.

Vacina contra Chikungunya é aprovada pela Anvisa e pode ser incorporada ao SUS. O Ministério da Saúde, liderado por Alexandre Padilha, busca fortalecer o combate à doença, que já registrou 68,1 mil casos no Brasil.

Ator Rafael Zulu e jovem americana enfrentam sérios problemas de saúde por consumo excessivo de energéticos. O uso crescente de bebidas energéticas como pré-treino levanta preocupações sobre riscos à saúde, incluindo fibrilação atrial e paradas cardíacas.

Cientistas revelam seis hábitos essenciais para prevenir a demência, incluindo estimulação cerebral e controle da pressão arterial, em um cenário onde a OMS prevê um aumento alarmante de casos até 2050.

O Brasil registrou 1.003 mortes por dengue até a 20ª semana de 2025, uma queda em relação ao ano anterior, mas ainda alarmante, com São Paulo concentrando a maioria dos casos. A epidemia, impulsionada pelo subtipo dengue tipo 3, revela falhas na assistência à saúde, segundo especialistas.

Estudo da UFSCar revela que 72,5% das jovens brasileiras enfrentam sintomas vulvovaginais, como dor e corrimento, frequentemente normalizados, impactando sua qualidade de vida. A pesquisa destaca a necessidade urgente de educação em saúde íntima.

Mulheres relatam experiências de desconsideração médica, incluindo diagnósticos errôneos e falta de empatia, evidenciando a urgência por um atendimento mais humanizado na saúde.