O hospital Mont Serrat, em Salvador, é o primeiro do SUS voltado a cuidados paliativos, oferecendo conforto e humanização a pacientes com doenças graves. Relatos de pacientes destacam a qualidade do atendimento e a importância do ambiente familiar.

O hospital Mont Serrat, inaugurado em janeiro de 2023 em Salvador, é o primeiro do Sistema Único de Saúde (SUS) voltado para cuidados paliativos. A instituição tem como objetivo proporcionar qualidade de vida a pacientes com doenças graves. Recentemente, pacientes como Ayrton Pinheiro, de noventa anos, relataram experiências positivas, destacando o atendimento humanizado e o ambiente acolhedor, que favorece o conforto das famílias.
Ayrton, que passou a vida em Salvador, compartilhou suas memórias enquanto observava a vista do mar pela janela do hospital. Ele expressou surpresa ao descobrir que estava em um local que trazia tantas recordações. A médica Karoline Apolônia, coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria de Saúde da Bahia, enfatizou que o foco do hospital é o cuidado e não a morte, buscando aliviar o sofrimento físico e emocional dos pacientes.
O Mont Serrat não possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não realiza procedimentos que possam prolongar a vida de forma artificial. Os pacientes são encaminhados para a unidade após conversas sobre prognósticos irreversíveis e a decisão de não optar por tratamentos agressivos. A estrutura do hospital é projetada para oferecer um ambiente de acolhimento, incluindo uma Sala da Saudade, onde as famílias podem se despedir de seus entes queridos em um espaço confortável.
O hospital, que já atende uma demanda crescente, foi inspirado em modelos internacionais de cuidados paliativos. A equipe, composta por 430 profissionais, passa por treinamentos que enfatizam a empatia e o respeito no atendimento. Pacientes e familiares relatam experiências de cuidado que vão além do tratamento médico, destacando a importância do acolhimento e da humanização no processo de cuidados.
Casos como o de Donizete Oliveira, que chegou ao Mont Serrat em estado crítico, ilustram a diferença que o hospital pode fazer. Sua esposa, Ângela, relatou que, apesar da tristeza pela indicação de cuidados paliativos, a equipe do hospital proporcionou um atendimento que melhorou a qualidade de vida dele. Donizete faleceu após dois meses sob cuidados, mas a família se sentiu aliviada por ele ter recebido um tratamento digno e sem dor.
A experiência do Mont Serrat evidencia a necessidade crescente de serviços de cuidados paliativos no Brasil, especialmente com o aumento da população idosa. A médica Karoline Apolônia alerta que, se não houver uma organização adequada, será difícil atender a demanda futura. Iniciativas que promovam a criação de mais instituições como essa são essenciais para garantir que todos tenham acesso a cuidados dignos e humanizados em momentos críticos.

Estudo australiano revela que vegetais crucíferos reduzem pressão arterial. A pesquisa da Universidade Edith Cowan destaca brócolis e couve como eficazes na prevenção de complicações da hipertensão, como infarto e AVC.

Carla Prata, apresentadora e ex-bailarina, compartilha seu diagnóstico de miastenia gravis nas redes sociais, buscando apoio e informação para quem enfrenta a doença.

Pediatra alerta sobre a doença mão-pé-boca, causada pelo vírus Coxsackie, que afeta principalmente crianças. Sintomas incluem feridas e febre; hidratação é crucial. Rede pública do DF oferece atendimento.

Preta Gil segue em tratamento experimental contra o câncer nos Estados Unidos, cercada pelo apoio da família e amigos, enquanto aguarda novos exames em agosto para definir os próximos passos. Flora Gil e Gominho visitam a artista, que compartilha sua luta nas redes sociais.

O Ministério da Saúde irá incluir o implante subdérmico Implanon no SUS, com previsão de 1,8 milhão de unidades até 2026, visando prevenir gestações não planejadas e reduzir a mortalidade materna.

A CAS do Senado aprovou projetos que antecipam a mamografia pelo SUS para mulheres a partir de 30 anos com histórico familiar e 40 anos para rastreamento anual, visando aumentar a detecção precoce do câncer de mama. A mudança pode impactar R$ 100 milhões em 2026, mas é considerada essencial para salvar vidas e reduzir a mortalidade.