Mococa, em São Paulo, lançou um sistema informatizado de rastreamento ativo para detectar câncer de mama e colo do útero, visando reduzir a mortalidade entre mulheres jovens. A iniciativa busca identificar e convidar mulheres em risco para exames preventivos, revertendo a tendência alarmante de aumento nas taxas de mortalidade.

Mococa, uma cidade no norte de São Paulo, implementou um sistema informatizado de rastreamento ativo para identificar mulheres em risco de câncer de mama e colo do útero. O programa, iniciado em abril de 2025, visa convidar essas mulheres a realizar exames preventivos, em resposta ao aumento da mortalidade por esses tipos de câncer, especialmente entre mulheres jovens.
O novo sistema, que começou a funcionar em duas das treze unidades básicas de saúde (UBS) da cidade, utiliza um programa de computador que cruza dados do Ministério da Saúde com informações locais. Isso permite que as equipes de saúde identifiquem moradoras na faixa etária de maior risco e as convidem para realizar exames como mamografia e Papanicolau, essenciais para a detecção precoce de câncer.
O médico sanitarista Victor Wünsch Filho, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, destacou que essa mudança de abordagem, de passiva para ativa, é fundamental para não deixar escapar casos que podem ser tratados. O objetivo é reduzir o tempo entre a identificação do câncer e o início do tratamento, buscando reverter a tendência de aumento da mortalidade observada nos últimos anos.
Dados recentes indicam que a taxa de mortalidade por câncer de mama e colo do útero voltou a crescer em São Paulo, após um período de queda. A pesquisa da Fundação Oncocentro de São Paulo revelou que a mortalidade aumentou especialmente entre mulheres com menos de 40 anos. O câncer de mama, por exemplo, é a segunda neoplasia mais comum entre mulheres no Brasil, com uma expectativa de 73,6 mil novos casos e 18 mil mortes em 2025.
Além disso, a mortalidade por câncer de colo do útero também apresenta um padrão preocupante. Embora a taxa geral tenha diminuído nas últimas décadas, a mortalidade entre mulheres jovens começou a aumentar desde 2014. A falta de acesso a exames preventivos e a demora no início do tratamento são fatores que contribuem para essa situação alarmante.
Iniciativas como a de Mococa são essenciais para enfrentar esses desafios. A mobilização da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar programas de saúde que visem a prevenção e o tratamento eficaz do câncer. A união em torno de causas como essa pode ajudar a salvar vidas e garantir que mais mulheres tenham acesso a cuidados de saúde adequados.

Estudo revela que enxaqueca é um fator de risco significativo para AVC em jovens, afetando até 35% das mulheres abaixo de 45 anos, superando riscos tradicionais como hipertensão e diabetes. A pesquisa destaca a necessidade de atenção médica para prevenir complicações graves.

Uma nova teoria da obesidade, proposta por Mario Saad e Andrey Santos, destaca a inflamação crônica e a microbiota intestinal como fatores cruciais para a condição, desafiando visões tradicionais. A pesquisa sugere que a evolução do sistema imunológico humano, moldada por epidemias, pode ter contribuído para a prevalência atual da obesidade, que deve afetar metade da população mundial até 2035.

Palestra no Hospital Regional de Ceilândia destaca prevenção ao HTLV em gestantes. Profissionais de saúde discutem diagnóstico precoce e acolhimento adequado.

Pesquisa da Unesp indica que a suplementação de vitamina D pode aumentar a taxa de desaparecimento de tumores em mulheres com câncer de mama, com 43% de resposta patológica completa no grupo tratado. O estudo, que envolveu oitenta voluntárias, sugere um potencial terapêutico promissor, mas requer mais investigações para confirmar os resultados.

Pessoas com IMC entre 30 e 35 poderão realizar cirurgia bariátrica com comorbidades, e adolescentes a partir de 14 anos com IMC acima de 40 também estão incluídos nas novas diretrizes do CFM. Essa mudança visa ampliar o tratamento da obesidade e suas complicações.

A Abeso lançou diretriz inovadora com 35 recomendações para o tratamento farmacológico da obesidade, priorizando a perda de 10% do peso e a individualização do tratamento. A nova abordagem visa promover saúde e qualidade de vida.