Tratamento experimental com células-tronco, zimislecel, curou dez de doze pacientes com diabetes tipo 1 grave, eliminando a necessidade de insulina após um ano. A pesquisa foi apresentada na Associação Americana de Diabetes.
Um tratamento experimental com células-tronco, denominado zimislecel, apresentou resultados promissores ao curar dez dos doze pacientes com diabetes tipo 1 grave, que não necessitam mais de insulina após um ano. O estudo foi apresentado na Associação Americana de Diabetes e publicado na revista The New England Journal of Medicine. O tratamento, desenvolvido pela Vertex Pharmaceuticals, envolve a transformação de células-tronco em células de ilhotas pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina.
Após a infusão, as novas células se estabeleceram no pâncreas dos pacientes. Segundo Trevor Reichman, diretor do programa de transplante de pâncreas e ilhotas do University Health Network, os pacientes começaram a precisar de menos insulina poucos meses após o tratamento, e a maioria deixou de precisar do hormônio completamente em cerca de seis meses. Os episódios de hipoglicemia assintomática, que podem ser fatais, desapareceram nos primeiros noventa dias.
Mark Anderson, professor da Universidade da Califórnia, destacou a importância do estudo, afirmando que ficar livre da insulina pode transformar a vida dos pacientes. No entanto, os participantes do estudo ainda precisam tomar medicamentos imunossupressores para evitar que o sistema imunológico destrua as novas células, o que pode aumentar o risco de infecções e câncer a longo prazo.
O diabetes tipo 1, que representa cerca de dez por cento dos casos de diabetes, ocorre quando o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Pacientes com essa condição enfrentam desafios constantes para controlar os níveis de glicose no sangue, o que pode levar a complicações graves.
O tratamento com zimislecel é resultado de mais de vinte anos de pesquisa liderada por Doug Melton, da Universidade de Harvard, que buscava uma cura para o diabetes tipo 1 após seus filhos serem diagnosticados com a doença. A Vertex Pharmaceuticals se uniu a Melton para levar a descoberta aos testes clínicos, que começaram em dois mil e vinte e um.
Embora os resultados sejam encorajadores, a Vertex ainda não divulgou o custo do tratamento, que será definido após a aprovação pela Food and Drug Administration (FDA). A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial em apoiar iniciativas que visem a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos inovadores, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com diabetes tipo 1.
A pesquisa do SindHosp revela um aumento alarmante nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e outras doenças em São Paulo, com baixa adesão à vacinação contra a gripe. O levantamento, realizado entre 6 e 16 de junho, mostrou que 64% dos hospitais reportaram aumento nas internações em UTIs e 74% nos atendimentos de emergência. O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, destaca a urgência da vacinação, que atualmente atinge apenas 35% da população. O surto de SRAG começou mais cedo este ano, o que pode agravar a situação, especialmente entre crianças e idosos.
Um estudo na revista Gut revela que o consumo de bebidas açucaradas aumenta o risco de câncer intestinal em jovens adultos, exigindo atenção urgente aos hábitos alimentares. A pesquisa, que analisou cerca de 100 mil profissionais de saúde, destaca a importância de limitar o acesso a essas bebidas, especialmente entre adolescentes e jovens. No Brasil, a situação é alarmante, com aproximadamente 44 mil novos casos anuais da doença. Campanhas de conscientização e uma dieta rica em fibras são essenciais para a prevenção.
O Brasil investiga dois casos suspeitos de sarampo em Tocantins, ligados a um surto na Bolívia. O Ministério da Saúde alerta para o risco de disseminação da doença, que é altamente contagiosa.
A morte da cantora Preta Gil, em 20 de julho, destaca o aumento alarmante de câncer colorretal em jovens. O cirurgião Landwehrner Lucena alerta para a importância da colonoscopia e hábitos saudáveis na prevenção.
Estudo revela que smartwatches aumentam em até dez vezes a adesão a exercícios em adultos com diabetes tipo 2, superando barreiras como falta de motivação e apoio. A tecnologia vestível se mostra eficaz na promoção de hábitos saudáveis.
O programa “O câncer não espera. O GDF também não” reduziu o tempo de espera para tratamento oncológico de 74 para 51 dias e para radioterapia de 54 para 30 dias, com investimento de R$ 14 milhões. A iniciativa visa oferecer atendimento ágil e humanizado, beneficiando milhares de pacientes no Distrito Federal.