Hospital Nardini de Mauá implementa projeto de cuidados paliativos, atendendo 770 pacientes. A iniciativa visa humanizar o atendimento, promovendo acolhimento e comunicação eficaz.
O Hospital Nardini, localizado em Mauá, implementou um projeto inovador focado em cuidados paliativos, atendendo cerca de setecentos e setenta pacientes desde janeiro do ano passado até abril deste ano. Este modelo de atendimento humanizado prioriza as necessidades dos pacientes, oferecendo suporte emocional e físico a indivíduos com doenças graves e progressivas que ameaçam a vida. A iniciativa visa proporcionar qualidade de vida e um acolhimento especializado, integrando uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos.
O projeto destaca a importância da comunicação e do acolhimento, promovendo treinamentos regulares para a equipe. Médicos paliativistas conduzem capacitações que abordam técnicas de cuidado humanizado e a adaptação da comunicação com pacientes e familiares. Essa formação contínua permite que a equipe melhore a assistência prestada, realizando visitas diárias aos leitos e acompanhando os pacientes desde a solicitação inicial até a alta hospitalar.
A assistência em cuidados paliativos é essencial para aliviar dores e sofrimento, proporcionando conforto emocional e espiritual. O Hospital Nardini, ao adotar essa abordagem, busca não apenas tratar a condição clínica dos pacientes, mas também integrar aspectos psicológicos e espirituais ao cuidado. A diretora técnica do hospital, Jaqueline Gerbase, ressalta que a iniciativa trouxe um fortalecimento significativo à equipe, promovendo um ambiente de dignidade e respeito nas decisões de cuidado.
Além disso, a equipe assistencial passou a compreender melhor os benefícios dos cuidados paliativos, resultando em um aumento na solicitação de apoio por parte dos setores assistenciais. A prática de reuniões periódicas entre a equipe multiprofissional e os familiares dos pacientes minimiza conflitos e melhora a compreensão sobre o atendimento prestado, reforçando a importância do amor e do cuidado em cada história atendida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de cinquenta e seis milhões de pessoas necessitam de cuidados paliativos anualmente, mas apenas quatorze por cento recebem esse tipo de assistência. A OMS alerta que a demanda por cuidados paliativos deve aumentar devido ao envelhecimento da população e ao crescimento de doenças não transmissíveis. Portanto, é crucial que os sistemas de saúde integrem esses cuidados em seus serviços, como já faz o Hospital Nardini.
Iniciativas como a do Hospital Nardini devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem fazer uma diferença significativa na vida de pacientes e familiares que enfrentam momentos difíceis. A união em torno de projetos que promovem cuidados paliativos é fundamental para garantir que mais pessoas tenham acesso a um atendimento digno e humanizado em suas jornadas de saúde.
O câncer de pênis é uma grave preocupação de saúde pública no Brasil, com mais de 21 mil casos registrados entre 2012 e 2022 e milhares de amputações. A Sociedade Brasileira de Urologia lançou a 4ª edição da Campanha de Prevenção e Combate à doença, destacando a importância da higiene íntima e da vacinação contra o HPV.
Pesquisadores da Universidade do Alabama identificam golpes na cabeça e agrotóxicos como fatores de risco modificáveis para a doença de Parkinson. O estudo, que analisou 1.223 voluntários, revela que esses fatores podem prevenir até um terço dos casos diagnosticados. A pesquisa destaca a importância de eliminar produtos químicos tóxicos e tornar esportes de contato mais seguros para reduzir diagnósticos da doença.
Estudo da UFSCar revela que 72,5% das mulheres jovens no Brasil enfrentam sintomas vulvovaginais, como dor e corrimento, destacando a normalização desses problemas e a urgência de educação em saúde íntima.
Dengue avança em São Paulo, com cinco distritos em epidemia e 21.931 casos confirmados. Jardim Ângela é o mais afetado, com 1.921 casos e 550,1 por 100 mil habitantes.
Estudo revela que a prática regular de exercícios físicos pode reduzir em 35% o risco de câncer de próstata e melhorar a qualidade de vida de pacientes. Exames regulares permanecem essenciais para a detecção precoce.
A nova diretriz da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) recomenda iniciar tratamento farmacológico para pacientes com IMC acima de 27, priorizando a adesão ao tratamento. O documento, apresentado no XXI Congresso Brasileiro de Obesidade, sugere o uso de medicamentos de alta potência, como semaglutida e tizerpatida, e destaca a importância de considerar comorbidades. A abordagem holística do tratamento visa não apenas a perda de peso, mas também a melhoria da qualidade de vida e a remissão de doenças associadas.