Surtos de dengue pelo DENV-3 aumentam pressão sobre hospitais no Brasil, exigindo protocolos eficazes e atenção redobrada à segurança do paciente. A gestão integrada é crucial.
A dengue continua a ser um desafio significativo para a saúde pública, especialmente em países tropicais como o Brasil. Com quatro sorotipos identificados, o DENV-3 tem se destacado por sua capacidade de causar surtos intensos, elevando a demanda por serviços de saúde e comprometendo a segurança do paciente. A infecção por esse sorotipo não apenas gera casos graves, mas também pressiona o sistema hospitalar, exigindo uma gestão eficiente e protocolos adequados.
Os surtos de DENV-3 têm mostrado um aumento na gravidade dos casos, especialmente em áreas com baixa circulação anterior do vírus. Isso resulta em uma sobrecarga nos serviços de urgência e emergência, além de um aumento na ocupação de leitos hospitalares e unidades de terapia intensiva. A atenção dos profissionais de saúde deve ser redobrada, uma vez que a evolução para quadros graves, como a dengue hemorrágica, é uma preocupação constante.
A segurança do paciente é um aspecto crucial nesse cenário. A identificação rápida de sinais de agravamento e a implementação de protocolos clínicos adequados são essenciais para garantir desfechos positivos. No entanto, a sobrecarga do sistema de saúde pode comprometer essa capacidade de resposta, aumentando os riscos de eventos adversos e falhas no monitoramento contínuo dos pacientes.
A integração entre equipes assistenciais e gestores é fundamental para manter a eficiência durante períodos críticos. Além disso, a prevenção da dengue deve ser reforçada, com ênfase no combate ao vetor e na educação da população sobre os sinais e sintomas da doença. A vacinação, disponível para crianças e adolescentes entre dez e quatorze anos, é um avanço importante, mas não substitui a necessidade de vigilância epidemiológica e campanhas educativas contínuas.
A gestão hospitalar deve priorizar protocolos que garantam a identificação rápida de casos graves e a estabilização dos pacientes. A experiência com o DENV-3 destaca a importância de uma abordagem integrada e coordenada, que não apenas responda a surtos imediatos, mas também fortaleça a estrutura de saúde para enfrentar futuras epidemias. A colaboração entre os setores é vital para melhorar a resposta a esses desafios.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem apoiar a prevenção e o tratamento da dengue são essenciais para mitigar o impacto dos surtos e garantir a segurança dos pacientes. A mobilização em torno dessas causas pode ajudar a fortalecer o sistema de saúde e a proteger as comunidades mais vulneráveis.
Pesquisas recentes ligam a bactéria Porphyromonas gingivalis, associada a doenças periodontais, ao cérebro de pacientes com Alzheimer, sugerindo impacto na saúde neurológica.
A Gcell, startup brasileira, desenvolveu biotecidos de fígado em 3D, prometendo substituir testes em animais e oferecendo resultados mais precisos para a pesquisa de novos medicamentos, incluindo uma droga contra fibrose hepática.
Hospital de Base do DF realiza cirurgias de câncer de pulmão em curso internacional, utilizando técnicas minimamente invasivas e transmitidas ao vivo para a América Latina.
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acredita que Brasil pode liderar globalmente no combate ao câncer, destacando a colaboração entre setores e a importância da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.
Brasil registra mais de um milhão de casos de dengue em 2025, com São Paulo em emergência. O país contabilizou 1.019.033 casos e 681 mortes até abril, embora os números sejam 75,1% menores que em 2024. Medidas de saúde foram intensificadas, especialmente em São Paulo, que enfrenta a maior carga da doença.
Um ensaio clínico revelou que a autocoleta de amostras vaginais aumentou a participação no rastreamento do câncer cervical entre populações vulneráveis, alcançando até 46,6% com apoio ao paciente. Essa abordagem pode reverter a queda nas taxas de rastreamento, crucial para a eliminação do câncer cervical nos EUA.